Surtei. Depois desse terceiro episódio tenho que assegurar que todos saibam que The Vampire Diaries é a minha série favorita e uma das coisas mais bem boladas da TV americana atualmente. Esse terceiro episódio levou qualquer um a loucura com as impactantes revelações sobre o passado de Stefan e, ainda por cima, da sua antiga relação com Klaus (ou carinhosamente Nik), o que culminou na apresentação de uma personagem que até então era descrita na mídia como um antigo caso de Stef, quando na verdade, a vampira era mais uma pertencente a família dos Originais.
E que bela volta ao passado tivemos, né? Chicago mostrou tempos primorosos do passado de Stefan, revelando um lado desconhecido do personagem e bastante assustador. Sabemos da sua fama de estripador, mas estamos a encarando homeopaticamente, até para na causar um grande asco do público no geral, porém, esse episódio não nos poupou em sequer um detalhe. Stefan já fora um mostro, muito pior do que Damon por sinal. Era frio. Matava pelo prazer do sangue e gostava de recriar a morte de suas vítimas, ainda fazendo uma listinha com todos os nomes daqueles que passaram pelo seu caminho sangrento. No meio dessa perseguição por sangue, Stefan caiu no caminho de Rebekah, uma bela vampira, de opinião forte e que parecia gostar muito daquele ser representado por Salvatore. E que bela adaptação a equipe de The Vampire Diaries fez neste flashback! Os personagens estavam muito bem caracterizados, o ambiente remetia a uma época gloriosa e a música de fundo, graças a Gloria, era simplesmente magnífica.
Mas voltando a Chicago, Stefan e Klaus agora buscavam a solução para o problema da procriação dos híbridos, sendo que a única que poderia ajudar com isso, era aquela que um dia já dera show nos palcos de um bar: Gloria, uma antiga e poderosa bruxa, que ainda sobrevivia devido a magias poderosas de resistência a passagem do tempo. E foi ao mesmo tempo que conhecíamos essa personagem, que tivemos uma das revelações mais chocantes do episódio: Stefan e Klaus já se conheciam do passado. Juro, comecei a surtar aqui. Eu sabia que a trama envolvendo os dois seria genial, mas ela fugiu demais do plano da minha imaginação. Klaus (ou Nik, a partir de agora) era irmão de Rebekah, logo estávamos diante de mais uma das Originais! Foi genial isso, nunca ia esperar uma revelação dessa no terceiro episódio da temporada. E com a chegada dela na vida de Stefan, Nik chegou junto, primeiro contrariado, depois se deliciando do jeito com que Stefan lidava com as suas vítimas. E com o passar do tempo os dois passaram a ser aliados, companheiros, irmãos. A relação atingiu uma crescente absurda, o que mostra como não sabemos absolutamente nada sobre nossos personagens favoritos. E como já avaliei antes, Nik é mais um incompreendido do que um grande vilão. Óbvio que ele tem seus terríveis traços de maldade, mas através deste flashback, pudemos perceber um lado um pouco mais carente do personagem, que realmente se importava com a presença de um amigo por perto, sendo que com certeza não fora fácil deixar isso tudo para trás.
Guiados pela pista dada pela belíssima Katherine, que finalmente deixou as férias de lado e voltou a dar seu show, Elena e Damon seguem para Chicago na esperança de recuperar o mais novo dos Salvatore para sua antiga vida. A brilhante idéia de Damon de deixar Elena sozinha em um apartamento sem proteção alguma me impressionou, porque por mais que ele confiasse no próprio taco, brincar com Klaus não é coisa que se faça, ainda mais agora que o híbrido sabe que existe algum problema na quebra da maldição, sendo que Elena é esse problema. Porém, apesar do plano estúpido, isso nos rendeu uma excelente cena de reencontro entre o ex-casal, que sem sequer uma palavra, conseguiu expressar um milhão de coisas ao mesmo tempo. E posso falar? Adorei ver a lista de Stefan e conhecer esse lado do personagem. Gosto de esfericidade nos personagens, gosto de ser surpreendido e isso aconteceu constantemente nesse episódio. E depois de uma tentativa em vão de conseguir trazer Stefan de volta, Elena cai na real do perigo que sua vida corre e por mais que ela não ligue pra isso, seu ex-namorado jamais a deixará correr tal risco perante a Klaus. Damon que foi salvo por pouco e precisa ter mais cuidado com suas colocações quando fala com o híbrido. Por sinal, achei muito boa a cena entre Damon e Nik, com um nível de sarcasmo absurdo e um show de interpretação de ambas as partes.
E quando pensávamos que bastava saber de tudo isso, Gloria nos deu mais um presente: pediu que Rebekah voltasse, para ajudá-la a contatar uma bruxa original, só assim sendo possível entender o que acontecia com os novos híbridos. Klaus sequer pestanejou e logo retirou a estaca de carvalho fincada no peito da irmã, para trazê-la de volta a vida. Furiosa, a vampira até tenta dar seu show de aparição, mas o tamanho do poder do irmão ainda é muito superior. E nesse momento, começava a me perguntar como Stefan tinha esquecido tudo isso? Ter feito parte de um laço social e nunca ter lembrado nada? Nik o hipnotizou exatamente para nada disso ser lembrado, quando um ataque inesperado aconteceu (e Nik pareceu absurdamente nervoso com tal ataque – qual seria o motivo disso?). Mas se um dia esquecera, agora era a hora de voltar a lembrar e como uma mágica, todas as memórias ressurgiram na mente de Stefan, retomando o amor e a amizade que já sentira um dia por aquelas pessoas. Sensacional. Sensacional. Sensacional. Tô falando que foi um dos melhores episódios! E ainda ficamos com a pergunta de quem era que Klaus tinha medo ao ponto de fugir sem nem pensar no passado?
Tivemos também nosso grande sofrimento com a tortura realizada por Bill em Caroline, o que foi realmente atormentador. Tentar desviciar a filha do sangue, foi um ato brutal daquele pai extremamente conservador. E com o passar das cenas e o aumento dos gritos, me dava cada vez mais agonia de saber que aquilo estava acontecendo. Eis que Tyler e Xerife Forbes se aliam para salvar aquela que amam e acaba dando certo. Agora quais serão os próximos passos de Bill, somente o futuro da série dirá. Além disso, não tivemos maiores revelações em outras tramas. E voltamos mais uma vez a Chicago, para descobrir que o colar que já fora de todas as mulheres da série é peça fundamental para o desenvolvimento da magia que convoca uma bruxa original. E o colar está com Elena, que cada vez mais foca tua atenção para cá. Eis que descobrimos mais um fator revelador. Kath já andava atrás do Salvatore mais novo desde o princípio, sendo que seu visual Chicago Girl foi de matar qualquer um que estava na frente da tela. Ainda não entendi bem o motivo daquela cena final, mostrando a personagem efetivamente em Chicago, mas acredito que será esclarecido em breve. Fora que a vampira tem muitas coisas em jogo, logo vigia de perto para não ter de enfrentar grandes problemas depois. Teremos de esperar mais um pouco para ver para onde vai o taxi que leva Katherine.
Volta de Kath, chegada de uma nova Original, bruxas nova e um belo passado de amizade e irmandade entre Klaus e Stefan. Episódio bem escrito, dirigido e encenado. Não existem críticas por hoje, somente elogios desse excelente modo de lidar com uma trama complicada e a forte interligação que os fatos possuem dentro dela. A gente se encontra agora somente na semana que vem, com o episódio ‘3.04 – Disturbing Behavior’, que o vídeo promocional você confere abaixo:
E aqui você pode dar uma olhada na trilha sonora do episódio:
- Gloria’s 1920s Band – “St. James Infirmary”
- Christina Perri – “Distance”
- Ume – “Run Wild”
- Gloria’s 1920s Band – “My Sweet Hunk O’ Trash”
- Pink Frost – “You Should Know”
- Snake! Snake! Snakes! – “We Come Out At Night”
- The Elliots – “Blood Ball”
- Nerves Junior “Kale”
- Birdy – “Shelter” (The XX Cover)
Até mais!
