E lá vamos nós para mais um hiatus. Para o último dessa temporada de Vampire Diaries, ao menos. Quando a série retornar no dia 19 de abril, seguirá com os 4 episódio inéditos restantes em sequência! Que o ritmo não seja quebrado. Break on Through e The Murder of One, em quesito de ritmo, foram dois episódios totalmente discrepantes, já que enquanto o 1º veio mais lento, com o pé no freio, e desenvolvendo sem pressa suas tramas, o segundo veio como um rolo compressor, no estilo Vampire Diaries de ser. No fim das contas, um completou o outro.
Por exemplo, a tortura físico-psicológica (quem não ficou tenso com a alucinação com a Elena?) que a Rebekah inflingiu ao Damon em boa parte do 3×18 era justificada pelo passe para trás que levou dele e de Sage no episódio anterior. O trio, devo dizer, funcionou muito bem cada momento em que esteve presente, até queria vê-los juntos por mais vezes. Todo o jogo de traições e conveniência foi bem desenvolvido e totalmente convincente – embora ainda não me entre na cabeça COMO alguém possa ser apaixonada pelo Finn! -, além de trazer sempre o fator surpresa ao que estava próximo de acontecer.
A Sage foi uma ótima personagem, em todos os aspectos. Deu um novo fôlego pra essa trama de ‘matar originais’ – que já estava se desgastando, santo plot twist o que veio -, funcionou muito bem em cena com Damon e Rebekah e tinha um jeito peculiar, que a Cassidy Freeman soube imprimir muito bem. Esperava vê-la mais um pouco de tempo, então me surpreendi com sua morte. Mas como isso foi a grande virada do episódio, vamos deixar pra comentar daqui a pouco.
O desenvolvimento da história do Ric como serial killer também me agradou. Acho que finalmente é a chance do personagem ter algum destaque, já que depois da morte da Jenna, ele funciona basicamente como figura paterna da Elena e do Jeremy. Saber que ele pode surtar a qualquer momento e sair matando fundadores (ou outras pessoas, como ele quase – infelizmente ficou só no quase – o fez com a Meredith) é bem interessante e o link com a última estaca no 3×18 foi ótimo. Klaus não vai gostar nada de saber que a última das armas que podem matá-lo está com um alter ego serial killer do Ric.
A trama abriu também uma brecha para o retorno do Jeremy. Eu, particularmente, nunca fui fã do personagem e se não tivessem citado, eu sequer me lembraria que ele estava com um anel e que, portanto, também poderia ser influenciado de alguma maneira. Acredito que teremos o irmão da Elena de volta até o final da temporada, só não sei influenciado por algum lado evil ou coisa do tipo. Seria muita maldade imaginá-lo matando a Boonie?
Brincadeiras a parte, ser irritante é quase um mal de família. Eu entendo a situação dela e da Abby, não deve ser nem um pouco fácil, mas abandonar a filha DE NOVO? Imagina a cabeça da Boonie. Ela está ressentida e eu tenho medo disso. O olhar de ódio para o Damon quando o viu quase morto na mansão dos Originais, no 3×18, deixou claro que ela não vai lidar tão fácil com toda a situação. Só espero que ela não se torne ainda mais chata. Provavelmente, ter sido obrigada a desfazer o feitiço que linkava os originais (tem feitiço pra tudo nessa série) pode também mexer com a cabeça dela de alguma forma, seria bem Boonie, se formos parar pra pensar.
A grande diferença do 3×18 para o 3×17 foi o ritmo que a série imprimiu aos acontecimentos. Como a maioria dos episódios que antecedem um hiatus, The Murder of One veio como um rolo compressor, despejando situações e informações na tela como se 42 minutos fosse pouco tempo para seguir com a história. Pelo título, já era esperado que um dos originais morresse e eu confesso que torci com todas as minhas forças pra que fosse o Finn, já que ele era o único da família que não agradava.
Como eu disse, a tortura da Rebekah no Damon foi uma das partes mais bem feitas do episódio, chegou a me arrepiar em algumas partes. Fiquei me perguntando por um bom tempo como ele conseguiria sair vivo dali e é claro que o Stefan iria correr em auxílio do irmão. A Rebekah deu a dica pro Klaus e é a mais pura verdade: Eles morreriam um pelo o outro e isso é algo que vem ficando mais claro a cada semana que passa.
Era esperado também que o plano para matar os originais não funcionasse (aliás, deixa eu comentar rapidinho só o quanto conveniente foi exatamente a madeira da ponte ser do tal carvalho branco…), não acredito que a série se arriscaria ao ponto de perder Klaus e Rebekah agora, já que os dois vêm sendo o grande destaque dessa temporada. Mas eu também não esperava uma virada como a que aconteceu.
Se matar um vampiro original significa matar toda a linhagem, eles não podem matar nenhum dos 4 restantes, já que eles mesmo podem ser mortos por isso sem saber, afinal, ninguém sabe a qual linhagem a Rose (que transformou a Katherine que transformou Damon e Stefan) pertence. Foi um bom diferencial para a trama, assim acredito que o lance de matar originais acaba de vez – pelo menos da parte do time dos Salvatore e amigos, já que o alter ego do Ric ainda tem uma estaca.
Matar o Klaus, então, certamente agora é carta fora do baralho, já que ao fazer isso, automaticamente estão matando o Tyler. Falando no moço, acho que já é hora dele dar as caras novamente, não é? Quero ver o desenvolvimento de sua história com Caroline (que anda quase tão avulsa quanto o Matt nas últimas semanas) e um potencial triângulo amoroso com o Klaus.
A conversa entre Stefan e Elena só veio constatar o que tudo mundo, menos ela, já sabe: De alguma forma, ela desenvolveu sentimentos pelo Damon nos últimos tempos. Os dois tem uma história mal resolvida (acho que nada tão arrebatador quanto o que ela sente pelo Stefan – sim, eu acho que os dois são alma gêmeas -, mas algumas boas e fortes faíscas, CERTEZA que tem) e acho que vão ter que lidar com isso cedo ou tarde. Eu só quero ver como vão fazer para tanto, já que eu não imagino, em hipótese alguma, os dois funcionando num relacionamento.
Pro restante da temporada, ficamos sem perspectiva de trama. É esperar ansiosamente a volta da série para os 4 episódios finais de seu 3º ano. The Vampire Diaries volta 19 de abril. Até lá.
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PS. Infelizmente, meu amigo Leandro não pôde mais continuar cobrindo a série. Sendo assim, até o fim da temporada, eu vou estar aqui comentando os episódios com vocês.
