Estamos na reta final da temporada de White Collar e o futuro de Neal continua incerto. Como eu esperava, nada de filler. Stealing Home, episódio com direção do meu queridoTim DeKay (Peter), não teve a emoção dos que antecederam aos season finales passados, mas montou o cenário que será palco de um episódio que provavelmente mudará os rumos da série na quarta temporada. A audiência de Neal está próxima e embora Peter esteja em cima do muro (aliás, “supostamente em cima do muro, já que sabemos que ele não abandonará Cafrey), o agente Kramer segue na sua “caça às bruxas”, disposto a tudo pra que a pena do nosso querido condenado não seja reduzida.
Apesar daquele final intimidador do mentor de Peter, nunca duvidei da lealdade de Diana. Marsha Thomason é uma atriz fantástica, amo cada cena que envolve ela, especialmente ao lado de Peter e fingindo flertes com Neal. Kramer parece duvidar da capacidade de Peter em selecionar pessoas confiáveis para trabalhar ao seu lado e espero que pague caro por isso. O mistério do dia ficou por conta das cartas que Neal escrevia para Kate da prisão, um plot que ainda deve render. Cafrey têm mais segredos escondidos ou o agente Kramer vai inventar alguns?
Mozzie tem aversão a todas as ideias de redenção de Neal e está super animado por trabalhar com Taylor, um golpista eficiente dono de um famoso slogan: “ninguém é pego, todo mundo é pago”. Só tem um pequeno problema: o cara está na mira do FBI e Peter lidera as investigações. Assim, Neal e Mozzie se juntam à equipe de um fã rico dos Yankees, encarregada de roubar uma peça do Yankee Stadium. Quem diria que Mozzie entregaria o golpe? Primeira vez que vejo ele vacilando. Claro, temos que considerar as habilidades de Taylor, mas foi basicamente Moz quem entregou tudo.
O jogo de sinuca foi bem bolado e cada fala arrogante de Taylor me irritou bastante. Neal também sabe do seu “talento pro crime”, mas não tem o mesmo ar superior. Peter já foi jogador de beisebol? Por essa eu não esperava, mas adorei. Toda a animação dele em falar do momentos compartilhados com o pai foram lindos e mostram um lado família que é a cara do Peter. Deve ter sido muito difícil pra ele decidir abandonar o esporte em prol da saúde e seguir uma profissão diferente. A cena final dos dois no estádio mostrou mais uma vez que a amizade dos dois é sólida, mesmo que sofra abalos, a consideração e o carinho continuam presentes.
Ri muito das perguntas do Peter pro Neal no começo do episódio e de todo o esforço dele em bancar o cupido pra trazer que Sara e Neal voltassem a namorar. Dispenso todas as cenas de beijos e amassos, porque nessas cenas o Matt Bomer é um péssimo ator. Mas se deixarem os flertes e as conversas como a do apartamento de Neal, a química é boa e volto a torcer pelo casal. Muito lindo o Cafrey não pedir a ela que testemunhasse, mais uma prova de como ele mudou desde o convívio com Peter. O episódio final, “Judgment Day”, promete fortes emoções.
Sinopse divulgada: O agente Kramer quer atrapalhar a comutação da pena de Neal; Neal tenta corrigir um erro do seu passado e Peter é forçado a escolher um lado.
É isso aí: contagem regressiva meus queridos. Falta apenas um episódio para mais um sequência de meses angustiantes de abstinência. Agora é a sua vez e compartilhar impressões. Capriche nos comentários!