Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #18

Por: em 17 de outubro de 2010

Super Sunday! #18

Por: em

Super Sunday 17
Super Sunday de volta. Numa semana em que as comédias da seção foram excelentes, a gente recebe a pior nota de todas as edições. No Ordinary Family tava ganhando posts individuais, mas o Caio explica na mini-review aí de baixo porque agora ela vai passar aqui pros domingos. Bom domingo e boa semana!


O Todd de vez em quando me lembra o Mr. Schue, de Glee, e este episódio só reforçou essa impressão. Com a briga entre o pessoal de telemarketing e o pessoal engravatado, a empresa virou o Ensino Médio com as brigas bobas para ver onde os populares e os não populares irão sentar. Onde já se viu, achar que vale mais do que os outros só porque oferece apoio técnico para a Microsoft e a Apple? Um computador quebrado não te ajuda quando você está enjoado e precisa liberar a tensão! O episódio ainda teve direito a um plano infalível digno do Cebolinha, mas que surpreendentemente deu certo! Ri bastante com a pegadinha e os enjoadinhos levando a pior. Mesmo tendo me divertido com o feriado de mentira e ter achado o Todd menos chato, ainda não consigo gostar dele. A falta de respeito pela cultura alheia me irrita. Ele não pode querer impor o modo dele de pensar para o Rajiv, não importa o quão ridículo seja o nome do concorrente. A única coisa boa foi dar coragem ao Rajiv de enfrentar o pai da amada, provar que é um homem honrado e honesto, que quer o melhor para a mulher e não desistir de ser melhor para conquistar o pai dela. O Todd mereceu a frase do Rajiv: Quantas vezes você vai colocar o pé na boca antes de enjoar do gosto? Resume muito bem as besteiras que ele está fazendo no país. Mas estou dando um desconto, já que ele é o tipo que os americanos precisam se identificar para gostar desta série tão boa. Happy Jolly Vindaloo Day!

Por Bianca


A cada episódio Raising Hope mostra que é bem mais legal do que parecia à primeira vista. Tudo funcionou em Say Cheese. Principalmente os flashbacks. Nos episódios anteriores, eles eram usados de vez em quando e me faziam soltar uma risada ou outra, mas essa foi a primeira vez que eles realmente tiveram um propósito na história. A paranoia de Virginia pra tirar a foto perfeita da família foi engraçada, mas acima de tudo levanta um assunto que, não importa o quão clichê seja, é sempre legal de se acompanhar. Não são as aparências falsas de uma foto milimetricamente planejada que contam numa família. É a naturalidade, a espontaneidade que realmente importam na hora de ver se aquelas pessoas funcionam ou não. E os Chance funcionam — num jeitão esquisito pra caramba, mas funcionam. É por isso que Sabrina se encanta com o álbum de fotos e gosta tanto da maluquice daquelas histórias. Elas são sinceras. No final, foi ótimo ver o Jimmy recusando o conselho da mãe e não atacando a garota na primeira oportunidade que apareceu. Um beijo ali ia ser constrangedor demais de se assistir. Por enquanto, prefiro ficar só com as partes mais levinhas — tipo a resolução final do episódio, com a foto perfeita acontecendo justamente numa multa de trânsito. Com essa foto, acho que Raising Hope me conquistou de vez.

Por Guilherme

Outsourced Raising Hope

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Voltamos aos casos da semana. O que não é problema nenhum, Terriers tá mostrando que sabe fazer isso bem demais. Além disso, a história da Katie segue a estrutura da série de permanecer com uma trama central a respeito da dinâmica dos personagens — que também funciona muito bem. O relacionamento dela com o Britt é praticamente perfeito, mas é justamente essa perfeição que deixa Katie inquieta, achando que não merece aquilo tudo (quando, numa primeira impressão, quem parecia não merecer um ao outro era o próprio Britt). O mais interessante de tudo é o conselho que Hank dá a ela. 90% das séries iria apostar no caminho fácil de incentivá-la a contar a verdade, mas o lado mais obscuro (e real) que Terriers tá seguindo faz com que Hank sugira a mentira. Que pode até destruir Katie por dentro, mas que se for contada, destruirá ela e o Britt juntos. Fora do caso entre os dois, porém, o episódio também mandou muito bem — e de certa forma até se conecta tematicamente a essa história da Katie — com a paciente de câncer sendo traída pelo marido. O caso se desenvolveu num ritmo rápido, toda hora era uma informação nova sendo revelada, e a empolgação ia crescendo exponencialmente até chegar ao ápice emocional quando todo mundo se encontra no salão. O abraço de Hank na mulher foi sincero, mas pesado de se assistir. Com câncer terminal, traída e com o marido escondendo uma filha com a cabelereira que ela tanto confiava e se abria há 6 anos. Nada é tão leve quanto parecia em Terriers lá no piloto.

Por Guilherme


Bored To Death me deixou mal acostumado. Quando a urologista falou pro George sobre o câncer de próstata a minha primeira reação foi uma risada alta. Eu tinha CERTEZA que ela tava de sacanagem. Acabou que era verdade mesmo, e pra minha surpresa, a história — pelo menos nesse episódio — funcionou bem pra caramba. À princípio pensei que a doença era um caminho meio pesado demais pra Bored To Death seguir, mas é impossível o negócio não ficar divertido com aqueles 3 personagens. Principalmente com o Ray e o próprio George. Eu me amarro quando a série coloca os dois juntos, e o jeito como os dois foram ao resgate de Jonathan CHAPADOS foi genial. A corridinha em zigue-zague, a bomba, o tiro na testa, os dois discutindo seus relacionamentos no carro, a chegada surpresa exatamente na hora em que os sequestradores esperavam… Tudo perfeito. E mesmo que eles tenham sido o melhor do episódio, a quase síndrome de Estocolmo de Jonathan também não decepcionou. Principalmente a resolução final dele pedindo dinheiro pros pais, é exatamente A CARA do personagem fazer algo do tipo. E no final das contas, todos que aqueles personagens são assim. Três moleques eternamente tratados como criança pela mãe do amigo.

Por Guilherme

Terriers Bored To Death

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Tudo. Exatamente tudo o que eu falei no episódio anterior voltou a acontecer. A mesma fórmula: “Os Powell usam seus poderes para o bem próprio + Jim e Stephanie brigam pelos poderes sem saber porque os tem + Jim salva o dia + George e Katie são engraçados + Os poderes criam problemas na família + Resolvem aproveitar com as crianças + Existem pessoas por trás disso tudo = No Ordinary Family.” A série continuou a mesma coisa, claro, com alguns elementos mais engraçados, outros um pouquinho diferentes, mas a mesma monotonia. Cenas que nem precisavam existir como a do casamento que deu errado com Jim derrubando o bolo. Para que essa cena existiu? A única coisa que valeu a pena, de novo, foram os dois coadjuvantes George e Katie com suas cenas engraçadas, principalmente quando Daphne tentava ler a mente dos dois. O plot do JJ também não teve muita graça apesar dele ser o único que diversifica um pouco por ali. Daphne é uma irmã legal mas até quando os poderes serão os problemas? Quantos episódios a mais precisaremos para que eles aceitem que tem isso, que podem ajudar a salvar vidas e pronto. Se todo episódio tiver discussão de “não devemos usar nossos poderes”, “crianças, vocês não podem contar”, “Jim, não se machuque”, “Jim, vá ajudar mas volte logo”, “precisamos nos esconder do mundo”. Foram três episódios com a mesma trama colocada em situações diferentes. Pelo menos não tivemos um cliffhanger enigmático, mas agora o Dr. King vai desconfiar de Stephanie porque conseguiu ver alguma diferença nas amostras de sangue. O episódio deu sono, sem nenhum propósito interessante. Claro, estamos no começo, mas é agora mesmo a hora cera de fixar a audiência e muitos americanos concordam comigo, visto que de 10 milhões caiu para 9 e agora já estamos com 7.7 milhões de telespectadores. Ou No Ordinary Family muda rápido ou continua a mesmice e vai ser cancelada.

Por Caio

No Ordinary Family


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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