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Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #19

Por: em 31 de outubro de 2010

Super Sunday! #19

Por: em

Super Sunday 19
Semana passada não tivemos a seção, mas voltamos com séries novas. O Caio desistiu de No Ordinary Family, mas agora tá tomando conta das minireviews de Blue Mountain State e Tower Prep, série nova do Cartoon Network americano. Bom domingo, boa semana e Happy Halloween! 🙂


A melhor frase do episódio: “Onde eu me inscrevo para este emprego? Preciso de detalhes, Todd”. Só mesmo o Manmeet para pensar em algo do tipo. Muito bom os indianos ficarem curiosos com a caixa de brinquedos eróticos ao invés de repudiarem a todo custo. As primeiras cenas ficaram bem divertidas. E o Gupta comendo a lingerie? Impagável! Desta vez achei bem engraçado as diferenças culturais. Em que mundo o Todd e o Jerry acharam que mostrar o mesmo vídeo que mostram aos americanos significaria o mesmo para os indianos? Não é à toa que o Todd teve uma queixa de assédio sexual. Também ri bastante do Rajiv tirando uma com a cara do Todd enquanto pegava o grampeador emprestado. Até comecei a sentir simpatia pelo americano e fiquei com pena dele quando ele teve a audácia de tocar o ombro da recatada Madhuri. Ele que precisa aprender um pouco sobre assédio sexual, principalmente em países estrangeiros! Poxa, ele assediou até a vaca!

Por Bianca


Seguindo as outras séries, nesta semana tivemos um episódio especial de Halloween. Com algumas cenas bem divertidas no começo do episódio, mostrando reações bem naturais em qualquer cultura. Eu mesma atacaria qualquer um que pulasse em mim no armário do escritório. Eis que Todd decide fazer uma festa de Halloween e Gupta quer porque quer que ela seja em sua casa. Sério, fico com pena do Gupta. Ele é meio mala, totalmente carente, mas é uma boa pessoa. A melhor fantasia ficou com o Manmeet, com o “chick magnet” ou imã de garotas ou galinhas – trocadilho com as palavras “chick” (garota) e “chicken” (galinha). Mesmo aparecendo pouco, ele é uma das almas da série. A segunda melhor fantasia foi a da Madhuri. Sério, quem mais pensaria em se fantasiar de luminária? E agora vem uma crítica: quando mencionaram “festa de Halloween, com todo mundo fantasiado”, fiquei curiosa em ver como os indianos adaptariam fantasias de uma forma um pouco mais recatada. Achei estranho estarmos vendo uma festa tradicional americana, com as indianas mostrando tantas partes do corpo. Não conheço os costumes de lá para afirmar muita coisa, mas achei bem inverossímel, além dos meus limites de licença poética.

Por Bianca

Outsourced

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O único erro? Terem exibido The Fingering antes de Controversy. Para quem não sabia, a 2ª temporada estava programada para o dia 20 começando com Controversy, mas dia 16 o canal Spike TV resolveu exibir o The Fingering como 1º episódio. Não que não tenha sido divertido, mas Controversy era ideal como 1º episódio da temporada. Foi nele que explicaram porque Craig Shilo saiu da série. O Coach Daniels disse que ele foi jogar em Georgia (para quem não sabe o ator que fazia Shilo, Sam Jones III foi pego pela polícia e corre o risco de pagar 20 anos de prisão por tráfico de drogas, por isso os roteiristas tiraram ele, e consequentemente sua namorada Denise, do elenco da série). Também explicaram que o time perdeu o jogo para o qual estavam indo no final da 1ª temporada. Não era para menos, os jogadores estavam todos machucados por tentarem livrar Shilo da prisão. Foi em Controversy também que introduziram bem os dois novos personagens regulares.Radon Randell o novo quarterback. Para quem acha que conhece o cara, o ator Page Kennedy fez 6 episódios de Desperate Housewives e interpretou o famoso U-Turn na 3ª temporada de Weeds. A outra adição do elenco é a atriz Frankie Shaw como Mary Jo, a irmã de Sammy que vai para BMS ser cheerleader. The Fingering foi muito divertido, porque só nessa série eles iriam centrar um episódio inteiro em uma dedada no ânus. Sério, só BMS consegue fazer isso. E foi um episódio muito, muito bem feito com todos os interrogatórios e os flashbacks contados por cada personagem. Desde o mendigo mentiroso até Sammy de nerd. Foi confuso ver Radon ali no meio como novo personagem, mas foi divertido de qualquer forma. O final do episódio foi show, com Alex descobrindo a verdade e a série transformando aquilo como o maior cliffhanger do mundo e uma descoberta mais do que dramática. Preciso mesmo aplaudir os roteiristas da série, que de um canal desconhecido conseguiram saber se leva a sério. Thad continuo ótimo como sempre cheio de referências homossexuais como o amigo Larry que no final das contas foi o responsável pela dedada e a pedido do Coach Daniels. Sinistro!! Já Controversyfoi hilário. Mary Jo foi uma ótima adição ao elenco, e quem diria que ela iria tão a fundo para se tornar cheerleader? Transar com o irmão…tipo, sério? E a vergonha alheia de Sammy ficar excitado foi mais do que engraçada. E agora o time de BMS tá com força total com Radon como quarterback e quem sabe o time do Coach Daniels consiga ganhar alguma coisa. E Blue Mountain State voltou melhor e mais absurda do que nunca!!

Por Caio


Nada poderia dar certo quando o grupo de BMS resolve praticar o celibato. Ainda mais com Mary Jo assanhada para cima de todos eles. As cenas do grupo contando suas experiências para o padre com Mary Jo insinuando sexo foi demais. Mais engraçado ainda foi ver as caras e bocas de todos os jogadores, especialmente Thad que é hilário em todos os momentos. Nada melhor que fita adesiva para segurar uma ereção não é mesmo? O episódio foi muito bem planejado com o sonho de Thad com o jogador profissional Brian Bosworth falando para ele praticar o celibato para entrar na liga principal e depois não aguentando…e, bem…“aliviando” a pressão de todo o esforço ao abraçar o ídolo no céu. Só BMS também para brincar com religião do jeito que fez, com Randon comentando que você pode fazer qualquer coisa errada na vida e depois é só pedir perdão a Jesus que tudo ficará bem, além de mostrar um padre que precisa urgentemente de uma boa noitada. Alex continua forte aguentando as insinuações de Mary Jo. Será que ele consegue por muito tempo? E ela é tão poderosa assim que acaba com qualquer homem? Continuo achando ela a melhor adição da temporada. Já o outro lado do episódio foi muito bom. Quem diria que Sammy iria ser a voz da razão do Coach Daniels? E falando a verdade, o Coach aguentou até demais. A ex-esposa (interpretada pela famosa Denise Richards de Garotas Selvagens) é a namorada do atual reitor da universidade e os dois só pisaram no Coach o episódio todo, até que ele resolveu aceitar os conselhos do mascote e resolveu todos os problemas. A única tristeza do episódio? Ver Thad queimando sua amada pocket pussy que já rendeu ótimas risadas. BMS continua com tudo.

Por Caio

Blue Mountain State

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Quase tão certo quanto qualquer episódio de Natal, são os episódios de Halloween das séries americanas. Halloween é um dos feriados mais populares pelas bandas de lá e é nessa época do ano que eu morro de inveja e queria a cultura fosse forte por aqui também. Tudo bem que eu já tô meio grande demais pra trick-or-treating e também sou tímido pra caramba pra pensar em alguma fantasia legal, então talvez nem faça muita diferença. Mas eu gosto da ideia do Halloween, e os episódios sempre passam um clima tão simpático que não tem como não querer fazer parte da festa. Foi mais ou menos assim com Raising Hope. “Mais ou menos” porque eu tô enrolando falando da minha relação com Halloween, ja que na verdade o episódio em si não tem tanta coisa pra se comentar além do que eu já falei nas últimas semanas. Foi um episódio… normal. Pegou o que Raising Hope sabe fazer: romance loser + momento familiar bonitinho, e pronto, tá aí uma meia-hora bem aproveitada. Acho que nas últimas semanas eu coloquei expectativas demais pra cima da série, mas a verdade é que se eu aceitar que ela provavelmente nunca vai ser uma das minhas favoritas, fica mais fácil aproveitar o que ela oferece. A história do abraço foi divertida (e com um desfecho bem escrito); a história dos dois Batman resultando no primeiro beijo de Jimmy e Sabrina foi clichê, mas agradável o suficiente; e quanto à história da vovó achando que era criança, eu fui indiferente. Junta tudo isso e temos o resumo do que tá sendo Raising Hope pra mim até agora: uma comédia comum, mas redondinha e legal de se acompanhar.

Por Guilherme


A família Chance já tá estabelecida como uma das mais bizarramente malucas na TV atualmente, então uma das coisas mais divertidas da série é acompanhar um pouco das origens dessa doideira toda. E o melhor é que a mentira — foco do episódio — faz com que as histórias sejam contadas várias vezes, cada uma pior que a outra (no bom sentido da coisa). O que eu vou ficar torcendo é pra que a avó piriguete não suma de vez da série. Apesar de eu não botar muita fé na volta dela, eu acharia legal ver a personagem tendo uma certa recorrência e sendo conquistada aos poucos pela família que ela rejeitou anos atrás. Outra coisa que eu gostei no episódio foi como o nervosismo de Jimmy com sua alergia fez com que ele ficasse arrancando o cabelo igual foi mostrado há alguns episódios. Mas eu meio que fiquei na dúvida se isso foi realmente menção ao episódio anterior, ou se foi só coincidência, porque a história do Burt já parecia ter esquecido completamente do que aconteceu no 1×05. Ele insistiu que nunca mentia, mas no próprio episódio de Halloween, Jimmy pegou o pai em uma das mentiras mais traumáticas de sua vida. Provavelmente foi o caso de um episódio ter sido filmado antes do outro, mas do mesmo jeito que detalhes como o do cabelo do Jimmy me conquistam, outros detalhes como esse me incomodam um pouco. De maneira geral, porém, o saldo foi positivo, e mesmo que algumas piadas tenham soado forçadas demais, toda a história da mãe de Hope e os vídeos da prisão editados no final fizeram valer a pena. E não tem como não gostar de um episódio em que a Hope aparece em tela dando risada tantas vezes. Deve ter sido um parto conseguir filmar aquelas cenas, mas elas funcionam todas as vezes.

Por Guilherme

Raising Hope

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Acho que Bored To Death é a minha comédia preferida atualmente. Mas nem digo isso com uma série de argumentos na manga pra sustentar a opinião, tô falando como fanboy mesmo. É a comédia que, não importa o que esteja acontecendo na tela, eu simplesmente abro mó sorrisão e me amarro em todos os segundos de tudo o que acontece. O engraçado é que até agora — contando a primeira temporada — foram só 13 episódios. TREZE. É muito pouco tempo pra uma série conseguir me conquistar da maneira que Bored To Death fez comigo, e quando eu tento passar isso pras mini-reviews, acho que não consigo direito, porque eu mesmo não sei porque gosto tanto assim da série. E essa enrolação toda foi só pra voltar a dizer que a segunda temporada continua espetacular, e esse quarto episódio seguiu perfeitamente o padrão. Uma das surpresas foi o Jonathan caindo na luta com os “vilões” do episódio e se dando bem. Mas o legal é que a série reconhece o quão absurdo isso é e a surpresa do protagonista é a mesma da gente. Ele se empolga, fica feliz pra caramba, mas sabe que a probabilidade daquilo acontecer de novo é muito, muito baixa. Foi basicamente uma versão nova-iorquina de Scott Pilgrim. Os dois são losers assumidos, mas acabam indo melhor do que esperam nas pancadarias. Outro elemento importante pro caso da semana me conquistar mais do que o normal foi a participação de F. Murray Abraham, que é ator com o humilde título de minha atuação favorita de todos os tempos — Antonio Salierie, em Amadeus (1984). O personagem dele aqui ganhou pouquíssimo destaque, mas só de ver o cara em tela, eu sempre fico satisfeito. Já a trama de George me preocupou um pouco porque eu sempre prefiro quando o personagem interage com Jonathan ou Ray, mas dessa vez o carisma de Ted Danson falou mais alto, e o jeito que George tentou escapar do teste anti-drogas da empresa foi divertido pra caramba. E tocante, quando ele comemora o câncer como solução pro problema, mas percebendo que a doença, na verdade, não é bem uma brincadeira.

Por Guilherme


Nesses últimos meses eu peguei o costume de assistir a todos os episódios em 720p, e no começo os olhos ficam arregalados com qualquer série. QUALQUER. SÉRIE. A imagem é boa demais comparada aos AVI tradicionais. Mas com o tempo, o vislumbre vai diminuindo e você começa a perceber qual delas tem realmente uma fotografia excelente e qual delas você só se encantou pela qualidade do arquivo. Esse episódio não me deixou dúvida alguma de que Bored To Death faz parte da primeira opção. Não é exclusividade de Forty-Two Down!, mas aqui a imagem chama ainda mais atenção pelas cenas lá no lugar onde a esposa do motorista de limusine trabalha. A Nova York da série geralmente é bem viva e com cores bem fortes, e o espírito indiano das cenas em questão elevaram isso à centésima potência, num showzão de luzes e cores muito legal de se assistir. Quanto à história em si, ela seguiu o padrão básico dos casos que Bored To Death vem apresentando nas últimas semanas: divertido pra caramba. Um elemento legal e sutil que foi incluído nessa temporada foi a mistura da vida de escritor de Jonathan com a sua vida de investigador. Antes elas eram bem separadas, mas agora ele começa a compartilhar com os próprios clientes quem ele realmente é. E isso combinou pra caramba com Vikran, o poeta fracassado. Jonathan não é tão lunático a ponto de pegar uma arma e sair assaltando todo mundo, mas isso é porque ele já se acostumou com as decepções na vida pessoal e profissional. Já do outro lado da história, a vida pessoal e profissional de Ray parecia estar se estabelecendo, mas a relação com a namorada alcoólatra (e malucamente bem interpretada por Kristen Wiig) e o contato frustrado com Kevin Bacon ao querer o papel de Super Ray jogaram tudo isso por água abaixo. Aliás, eu nunca curto muito quando um ator interpreta a si mesmo, e dessa vez não foi muito diferente. A intenção era pro Kevin Bacon de fato parecer uma caricatura de Kevin Bacon, mas acabou soando forçado demais. Como eu dei risada do mesmo jeito, não me incomodou muito, mas foi o suficiente pra eu tirar meio pontinho da nota do episódio.

Por Guilherme

Bored To Death

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O que eu mais gosto na irmã do Hank é a imprevisibilidade de sua personagem. O jeito que ela saiu de casa pra conhecer a vizinhança foi simpático, mas ao mesmo tempo existia uma tensão ali, porque não dá pra saber ao certo o que ela vai fazer, de que jeito ela vai agir. Quando se vive em sociedade, existe uma série de regras que diminuem exponencialmente esse fator aleatório nas nossas decisões, mas a doença de Steph faz com que ela pule fora desse grupo e mereça atenção especial, porque nem a sua cabeça sabe exatamente o que tá acontencendo. É igual ao caso do episódio, com o garoto tomando as pílulas anti-malária. A diferença é que os problemas dele vão durar só alguns dias. A Steph vai ter que viver com aquele peso pro resto da vida, e é tocante pra caramba a forma como Hank percebe isso, e pior, vê que a própria irmã reconhence que ela é responsabilidade demais pra ele tomar conta sozinho. Do outro lado da história, a vida de Britt também tá complicada, mas ele não sabe exatamente porque ela tá assim, já que Katie seguiu o conselho de Hank e não confessou o que aconteceu com o professor. Faz muito sentido que ela esteja tendo aulas de Ética e Eutanásia na faculdade, porque é justamente o dilema que ela enfrenta. A relação dos dois tá doente, vivendo sob uma máquina que só a Katie pode decidir se vai manter ligada ou não. É capaz que acontença um milagre e, quando ela resolver contar a verdade, o futuro casamento ainda vá pra frente… Mas até lá? O jeito é se contentar com a imprevisibilidade não só de Steph (que eu torço pra que continue aparecendo, mesmo teoricamente indo embora), mas com a própria imprevisibilidade de Terriers, que semana após semana, continua com episódios espetaculares.

Por Guilherme


Maior desafio desse episódio de Terriers? Conseguir ser tão bom quanto os anteriores com Hank e Britt completamente separados um do outro pela maior parte do episódio. E apesar de eu ter lido gente lá de fora comentando que esse foi o pior até agora, discordo pra caramba. Nas últimas semanas, Terriers usou de casos soltos pra fazer referência a vida pessoal dos personagens, e apesar de um pouco desse insight ter sido perdido nesse episódio, a recompensa foi uma tensão muito maior por tratar diretamente com os protagonistas da série. Terriers geralmente foge do convencial, e por mais que exista um padrão de as coisas sempre se acertarem no final de cada episódio, a série não tem medo de explorar algumas soluções mais obscuras que o normal. Aqui, o máximo que aconteceu foi o Hank ter tomado um tiro, mas a situação poderia ter se encaminhado pra um desfecho muito pior, e o nosso conhecimento disso trouxe um clima muito empolgante à trama. Além disso, Agua Caliente aumentou ainda mais a dúvida sobre o que Hank fez com Gustafson a ponto de ter perdido o emprego na delegacia. No começo parecia que foi só o alcoolismo falando mais alto, mas mesmo que o vício na bebida, de fato, tenha sido fator importante na situação, agora dá pra ter certeza que existiu algo ainda mais pesado por trás de tudo. E quando Hank se mostra um cara de amizade TÃO grande igual nesse episódio (não só com Britt, a ameaça ao professor de Katie no final também foi fantástica), é impossível não ficar extremamente curioso pra saber o que se esconde por trás da carapaça de uma pessoa gente boa igual ao cara. A reta final dessa temporada — que infelizmente parece ser a única, a audiência tá terrível pra conseguir ser renovada — promete manter o nível altíssimo que todos esses episódios vêm trazendo. Terriers já me deixou mal acostumado.

Por Guilherme

Terriers

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E não é que uma série do Cartoon Network sabe funcionar muito bem? Após o ótimo piloto que explorou bem os personagens e forneceu diversas pistas sobre a misteriosa Tower Prep, somos apresentados a mais um episódio cheio de ação e mais mistérios. É normal esperar que tenhamos tramas como essa apresentada nesse episódio, com conteúdo mais sessão da tarde por assim dizer. Tower Prep é uma série infanto-juvenil, os criadores não poderiam simplesmente jogar na tela vários mistérios e plots densos e obscuros. E por mais que a história de acusarem Ian de roubar os objetos tenha sido o principal do episódio, foi na verdade um pano de fundo para explorar ainda mais a dinâmica do grupo e a mitologia da escola. Claro, as cenas com a monitora Chelsea; com Suki se passando por Ian; qualquer cena com Gabe e o Señor Guapo foram maravilhosas, bem escritas e divertidíssimas. Mas toda a trama serviu para que conhecêssemos mais da escola. Ela é construída sobre outro prédio que servia como laboratório e levanta novamente a questão do propósito do local. Seria para estudar os super poderes e preparar os alunos para algo maior quando ele saem da escola? E o que é o West Campus? Seria algum reformatório com estilo lavagem cerebral para o aluno aprender e voltar depois de um tempo? Espero que mostrem mais desse campus e teremos algumas respostas quando Howard voltar de lá. Aliás, ele é o primeiro aluno, fora o quarteto, a mostrar um poder, o de enxergar no escuro, de ter a habilidade de ver um comprimento de onda de luz que as pessoas normais não podem. Gostei de ter sido ele quem roubou os objetos porque acabou fazendo sentido na história e ainda serviu para que Ian e Gabe se tornassem colegas de quarto. Já aquele cantor de ópera foi meio exagerado mas gostei que transformaram ele no colega dos antigos roomates de Ian, porque fala sério, aqueles dois eram chatos demais.A relação Ian e Gabe, principalmente na cena final foi totalmente Ryan e Seth de The O.C., eu praticamente vi os dois ali e isso é fantástico porque mostra a grande química entre os dois atores e promete outras cenas como essas. Adorei ver os exercícios que eles fazem com tamanha tecnologia e a Whisper 119 conversando com os alunos e servindo o café da manhã toda irônica. Acho o Coach outro personagem muito válido. Aparentemente ele estudou na escola e agora trabalha lá, e como Ian disse, ele parece querer contar algo, desabafar…algo certamente está errado. Única reclamação seria tomar mais cuidado nas cenas em que Suki imita a voz dos outros porque fica fora de sincronia seus lábios se mexendo e  a voz do outro ator. No mais, o episódio foi cheio de cenas de ação e suspense pelas passagens subterrâneas e de ótimas perseguições. Tower Prep sabe entreter, fazer rir e até emocionar em certos pontos. Como comentei, os roteiristas sabem bem equilibrar com histórias mais joviais e explorar os mistérios da série. Que venha o episódio 3.

Por Caio

Tower Prep


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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