Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #8

Por: em 15 de março de 2010

Super Sunday! #8

Por: em

Super Sunday

Mais uma vez atrasado em um dia, mas o Super Sunday continua com coisa legal pra compensar: Law & Order volta pra coluna e tem review da season finale de Big Love. Aproveitem, boa semana, e té a próxima — que se Jacob quiser, sai no dia certo!

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A hipocrisia norte-americana me irrita. Como eles podem criticar  e julgar o comportamento e os trajes de mulheres latinas e, particularmente, brasileiras, se ao mesmo tempo promovem festas como essa Mardi Gras? Os nossos curtos shorts e tops são facilmente justificáveis graças ao calor enorme que passamos todos os dias, aqui debaixo do Equador, mas e eles, que justificativas têm suas mulheres pra mostrarem os seios em troca de colares? Ok, findo o desabafo, preciso dizer que não gostei do episódio de Greek dessa semana. Não há como definir de outra maneira a relação entre Rusty e sua “secretária”: lenga-lenga. Desde o primeiro minuto em que ela apareceu sabíamos que o resultado seria exatamente esse, e não será de espantar se daqui a duas semanas virmos os pombinhos juntos e apaixonados. E quanto a Katherine, tudo bem que transar com ela não seria a melhor opção, mas aquela não era, nem de perto, a forma ideal de acabar com as expectativas da garota. Deu pena ver a Gamma Psi ali, semi-nua, disposta a perder sua virgindade, largada no quarto pelo mais novo representante da insensibilidade masculina na Cyprus-Rhodes. Quanto ao casal oficial da série, Cappie e Casey, também não era surpresa que seria esse o andamento das coisas. Como aquele Joel foi cafajeste ao questionar Casey por não ter lhe contado que tinha namorado! E não acho que ela tenha feito nada de errado, faz parte do seu jeito ser fofa com todos, independente do gênero. Não que Cappie ande merecendo muito respeito… Adoro o personagem e me estressa a teimosia dos roteiristas tem em mantê-lo com essa síndrome de Peter Pan, só me resta torcer pra que seja essa a grande virada do season finale desse ano: o amadurecimento de Cappie. Casey merece! A trama mais interessante, outra vez, ficou por conta de Evan e Rebecca. Impagável ver o ex-ricaço Chambers tendo que tirar a camisa pra ganhar uns trocados. E Grant, hein? Quem te viu, quem te vê!

Depois da notícia da renovação de Greek, mais uma novidade, dessa vez, agridoce. Greek terá mais uma quarta temporada e só, o que é triste, mas garante que o próximo ano será bem construído, com a continuação de todo o elenco, e a garantia de um final mais do que digno.

Por Cristal


Épico. A terceira temporada de Chuck não cansa de apresentar reviravoltas e mais reviravoltas, mas Chuck Versus The Beard superou tudo que já aconteceu até aqui, dando vez a um dos melhores personagens da série a fazer parte do núcleo dos que conhecem Chuck como ele verdadeiramente é. Tô MUITO curioso pra descobrir como a nova dinâmica entre Chuck e Morgan vai ser estabelecida, e só na rápida cena dos dois jogando Duck Hunt deu pra perceber que o potencial é imenso — nem por questões da trama em si, mas simplesmente porque Zachary Levi e Joshua Gomez, assim como seus respectivos personagens, têm uma química gigante pra transformar qualquer cena em algo muito divertido. A única coisa que poderia me preocupar nessa descoberta seria o fato de que o núcleo da Buy More tá cada vez mais distante da trama principal, só que a revolução dos funcionários da loja pra ‘manterem seus empregos’ foi tão genial, que não tem como achar que esses coadjuvantes seriam deixados de lado. Mesmo com toda a questão da revelação, o melhor momento do episódio pra mim foi — de longe — o VICTORY gritado por Big Mike. Pra fechar, ainda teve o cliffhanger envolvendo o Casey, mas pra falar a verdade, não dei a mínima praquilo. Já disse várias e várias vezes: Chuck não é uma série que pode se levar muito a sério. Acho muito melhor quando um episódio termina redondinho, com casos individuais, simples, ligando todas as pontas dos seus 40 e poucos minutos. Odeio a tensão criada a respeito de algo que eu realmente não me importo. CIA, NSA, Ring, a antiga Fulcrum… Tudo isso é só plano de fundo pra que a gente aproveite o que cada personagem sabe fazer melhor: nos entreter. E, apesar de tudo isso, Chuck ainda cumpre essa missão com maestria.

Por Guilherme

Greek Chuck

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O episódio dessa semana continuou com o tema de culpa, de fazer esse trabalho, em como os agente conseguem fazer esse trabalho por tão longo tempo, ver tanta atrocidade, os piores casos policiais vão para na BAU, e mais uma vez, eles tentam justificar, que os bons momentos, as soluções dos casos compensa passar por tudo isso. Isto foi meio repetido, vira e mexe eles se perguntam porque fazem isso, acham que não vão aguentar mais, mas todos eles já estiveram em meios a casos complicados, que eram vítimas ou suspeitos, e continuaram no trabalho, de um jeito ou de outro. O pior é que foi repetido da semana passada, quando no final do episódio uma das mães perguntou para o Reid como conseguiam fazer este trabalho. Mas espere, não é só isso, a fórmula que eles usaram também são velhas conhecidas dos telespectadores de todos os seriados policiais: O culpado é o caminhoneiro! Ainda bem que a equipe de Criminal Minds é ótima, e compensa este tipo de trama. Os atores continuam ótimos, a produção e direção consegue nos deixar tenso mesmo numa história previsível como foi a dessa semana. E tivemos a cena engraçadinha do Dr. Reid e Rossi. Teremos um hiato de Criminal Minds agora, e o próximo episódio, teremos o crossover que vai apresentar o spin-off da série, com  Forest Whitaker.

Por Camila

11×13 – P.C.

E os casos de SVU continuam bem interessantes. Ok, só a parte do cantor que se acha um vampiro que foi dispensável, essa modinha vampiresta em todas as séries está começando a enjoar. Em P.C. por sinal as aparências enganaram o tempo todo. A tão forte líder lésbica Babs Duffy rendeu ótimos momentos, ela sabe como ser totalmente irritante e ao mesmo tempo uma pessoa admirável. E a dúvida que ela causou na Benson? Nunca tinha pensando que ela teria uma vibe gay, só mesmo que ela era durona por ser uma mulher em um divisão cheia de homens e casos pesados contra mulheres. Por sinal ela entrou no papel de lésbica perfeitamente para arrancar a confissão do estuprador, gosto quando mostram que de uma maneira inteligente é possível pegar os bandidos, sem coerção física. Agora até a Babs percebeu a tensão sexual entre a Olívia e o Elliot, e aí vamos ficar sempre nisso ou arrumar um gatão pra Benson se divertir? E a noiva da vítima, Sharon Harris, cheguei a pensar também que ela seria culpada, com aquele temperamento violento e o passado com a ex, mas achei ótimo sair do clichê e mostrarem que sim uma pessoa pode mudar. Tão fofo ela dizendo que a Alisia a fazia um ser humano melhor. As duas cenas de descontração do episódio foram ótimas, a Babs beijando a Benson e depois no final beijando o Stabler, excelente!!! Foi admirável a Babs assumir a sua bixessualidade e resolver que sua organização defenderia todos que precisassem de ajuda.

11×14 – Savior

Já em Savior tivemos a participação especial de Lee Tergesen (Oz) como o pastor Billy Skags e Mischa Barton (The O.C.) como a prostituta Gladys Dalton. Será que há muitos fanáticos religiosos que matam prostitutas? Esse não é o primeiro caso que assistimos em SVU. Não tá escrito os crimes que são cometidos com desculpa religiosa, é assustador. Confesso que adorei a interação Stabler e Billy — no Oz era o inverso, né? Um gente boa e o outro o vilão, foi divertido vê-los de novo em cena. A Mischa, ela estava convincente como a menina perdida. Foi de cortar o coração ela fazendo carinho na filha tão pequeninha na encubadora. Gente, foi assustadora a cena de reconhecimento! O pastor falando daquele jeito, eu também teria saído correndo. A Cabot coloca a Benson em casa situação… Ok, eu entendo que ela precisava do reconhecimento oficial da Gladys, mas prendê-la por prostituição e afastá-la da filha doente foi maldade. E ainda o pastor teve aquele ataque de doido na corte. Realmente, se a menina não tivesse forças para mudar de vida, eu entenderia. Agora o que a Olívia decidiu? Salvou o bebê, deixou ele morrer…? Final incompleto assim é normal na série , mas esse foi cruel conosco.

Por Jéssica

Criminal Minds Law And Order SVU

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Se existe uma série que sabe conduzir sua história com maestria, é Big Love. Em seus apenas 9 episódios nessa temporada, a série arrasou, contou tramas mais do que fascinantes, trouxe novos atores com atuações indiscutíveis e assim como toda finale deve fazer, arrumou um terreno bem alinhado para a 5ª temporada. Quem diria que Bill iria ganhar, e o pior, que foi Barb quem fez a ligação para o canal? Desde o começo, Bill sabia que estava pisando em ovos, usando Deus como desculpa para seus atos surreais, (exatamente como Marilyn disse) esperando que toda sua família aceitasse se tornar pública, alvo de ódio em todo o país. Mas ele prosseguiu, ganhou e apresentou Barbara Henrickson, Nicolette Grant e Margene Heffman como suas três esposas. Barb também falou com o coração: ela não precisa mais de Bill e não quer viver essa vida, mas então por que subiu ao palco? Nicki, com novo penteado, não quer mais dividir o marido e era a única “menos abalada” ao ser apresentada ao mundo como poligâmica. Margie, atraída por Goran, deve estar em maus lençóis, já que, ao estar publicamente exposta, seu casamento com Goran deve ser invalidado e Ana perderá o amado, além de que ela própria infringiu a lei. A série, que explora a fundo os conceitos e problemas da poligamia, conseguiu ir mais longe ao apresentar a antiética e asquerosa medicina de Juniper Creek. J.J. retirava os óvulos de outras mulheres para implantar nas que não poderiam ter filho, mas o mais assustador: tirou os óvulos de Wanda para dar a Adaleen e daria os de Cara Lynn para Nicki, sendo que essas duas últimas são, simplesmente, filha e mãe. Esse era o cerne dos casos de bebês defeituosos e mortos num rio, fertilizações incestuosas sem contato sexual, mostrando de vez o quão podre podem ser os membros fanáticos de certa religião. Pelo menos, em uma cena na qual a trilha sonora ajudou a ser uma das mais sinistras, Adaleen põe fogo na clínica com J.J. e sua esposa dentro, sendo esse o fim do homem mais repugnante da série. Ainda sobre a comunidade, não sei e não entendo por que Alby cortou a bochecha de Lura, nem por que arrancava os papéis de parede. Mas o que nos deixa pensando é como Bill passa por cima de todos para conseguir realizar seus “testemunhos”, tendo demitido Tommy e Jerry, e enganado Marilyn. Tudo só nos faz crer que a 5ª temporada será alucinante agora que o mundo sabe sobre os Henrickson, e somos deixados com a mesma imagem que o pôster dessa temporada mostrava: Bill e suas 3 esposas de mãos dadas. Aguente firme!!

Por Caio


O episódio de Damages dessa semana não foi exatamente fraco, mas as descobertas de novos detalhes da trama não foram lá muito eficazes em me empolgar nos 40 e pouco minutos que You Haven’t Replaced Me nos apresentou. Aliás, a frase que deu título ao episódio foi justamente o que mais me preocupou, porque não só a armação de Ellen com Alex foi simples demais pro que eu espero da personagem, como suas motivações no envolvimento com a fraude de Tobin começam a ser rabiscadas de uma maneira que não me agrada tanto. Não quero que no final das contas Ellen mantenha uma posição essencialmente subalterna a Patty, ainda mais se as intenções de Parsons forem apenas a de fazer o que é ‘certo’, ajudando a encontrar o dinheiro das vítimas, em vez de sustentar a obsessão de seu chefe de prender os Tobin de qualquer jeito. Outra coisa que também não curti muito foram as cenas de Tom no Caribe. Damages é uma produção com uma ambientação muito característica, e ver uma sequência de situações importantes acontencendo fora de Nova York me pareceu um pouco artificial. A atuação dos personagens caribenhos também não ajudou, contrastando bastante com a do elenco fortíssimo que faz parte do núcleo da temporada. Como é o caso de Martin Short interpretando Leonard Winstone — que, apesar de considerar os Tobin como sua família, resolveu ir atrás de seus verdadeiros laços biológicos depois da conversa com Patty. E é aí que as coisas ficam mais interessantes na história do personagem, porque na sua cena com o pai, descobrimos que o nome real de sua família é Wiggins, e esse é o mesmo sobrenome do cara que a polícia achou as digitais na bolsa ensanguentada de Ellen. Ou seja, é capaz que o próprio pai de Leonard seja o principal envolvido pela morte de Tom, ainda mais depois do cliffhanger mostrando a bolsa no mesmo local em que Shayes foi espancado. Reviravolta bem interessante pra ser trabalhada nessa segunda metade da temporada — que apesar de apresentar seu primeiro episódio não tão bom, continua longe de me decepcionar com a história montada até aqui.

Por Guilherme

Big Love Damages


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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