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The Flash – 1×18 All Star Team-Up

Por: em 15 de abril de 2015

The Flash – 1×18 All Star Team-Up

Por: em

felicity flash

Assim como o Cisco, eu também odeio abelhas. Mas nem mesmo 42 minutos de insetos robôticos assassinos tornaram menos delicioso esse episódio de The Flash, que mais uma vez uniu com maestria o “caso da semana” com sua cada vez mais empolgante trama central. Mais um crossover com Arrow All Star Team-Up acerta ao criar uma trama com Felicity e Ray Palmer (os dois personagens da série do arqueiro) que não demanda conhecimento amplo do universo de Starling City para ser entendida.

Na verdade, a impressão que ficou em mim ao final do episódio foi de que a viagem do casal (com o objetivo de conseguir ajuda no traje de Ray) foi apenas uma desculpa para trazer Felicity de volta a cidade em um momento de fragilidade de Barry. Desde a primeira aparição do velocista lá em Arrow, os dois construíram uma relação muito bacana (que nem mesmo um beijo estranho atrapalhou) e, para Barry, é um alento ter a jovem hacker ao seu lado no momento em que ele não sabe mais em quem confiar.

As desconfianças dele e de Joe quanto a Cisco e Caitlin são válidas, até certo ponto. Depois de descobrir que Wells vem mentido na sua cara esse tempo inteiro, é óbvio – e até mesmo esperado – que Barry desconfie dos amigos que vieram junto com o professor. Fico feliz de, no fim, Barry ter escutado os conselhos de Felicity (a cena onde ela fala sobre porque confiou em Oliver e sobre a “essência” das pessoas é maravilhosa) e decidido confiar nos dois. Veio a calhar que exatamente agora Cisco tenha começado a se “recordar” dos acontecimentos apagados depois de Barry ter resetado a linha temporal. Vai ficar mais fácil para Caitlin sendo dois falando ao invés de apenas um.

Se eles vão enfrentar Wells já de cara na próxima semana, ficou complicado de saber, mas acho que um pouco de cautela não faria mal, já que eles tem ciência exata dos poderes do professor.

Eddie Flash

Um que desde já sofre consequências diretas das decisões de Barry é Eddie. Chega a ser irônico pra caramba que no momento em que Barry consiga se aproximar do detetive de verdade, isso acabe causando rachaduras na relação entre o loiro e Iris. Quando a confiança se quebra, é difícil um relacionamento se sustentar por muito tempo e, com relação aos noivos do momento, eu achei que ia demorar mais pra ver esse plot se desenrolar. Se Iris já está decepcionada só por saber que Eddie esconde algo, imagina quando a jornalista descobrir que o segredo na verdade era a identidade de Barry? Porque como Eddie colocou, todos sabem, menos Iris.

E aparentemente, o tempo já começou a agir para arrumar o que Barry resetou, porque além das lembranças de Cisco, já foi possível ver uma maior aproximação entre Iris e Barry aqui. A cena do sofá foi de longe a melhor entre os personagens e a primeira onde eu, senti, genuinamente, uma possível fagulha de química. E mais uma vez, vou ter que elogiar Grant Gustin. Não é todo intérprete de super herói (estou olhando pra vocês, Tom Welling e Stephen Amell) que consegue passar a emoção que Gustin consegue em cenas pequenas e aparentemente triviais, como essa. Doeu ouvir o “All I ever wanted is for you to be happy, Iris.”

O caso da semana foi bem interessante também. Com a participação de Emily Kinnney (velha conhecida dos fãs de The Walking Dead),  centrou-se numa cientista que criava abelhas robóticas (abelhas? Sério? Não podia ser borboletas?) e procurava vingança contra todos aqueles que faziam parte da empresa onde ela um dia trabalhou. No fim das contas, a historinha serviu pra gente descobrir que o traje do Barry é ainda mais legal do que parece (tem um desfibrilador, gente!) e pra apresentar a Dra. Tina McGee, uma pessoa do passado de Wells que já chegou falando que o então professor mudou muito depois do acidente há 25 anos (ou seja, a partir do momento em que Eobard assumiu seu corpo).

Uma dúvida que ficou comigo é se a abelha ter picado Cisco terá alguma relação com possíveis futuros poderes meta-humanos ou se era pra “arrumar” as coisas, com ele “morrendo” e Barry o trazendo de volta. Vamos ter que esperar pra ver.

 

Outras observações: 

– Ray Palmer acabou sendo um figurante, mas a interação com Cisco foi muito legal.

– A última cena já é das melhores da série.

– Ray alugou um restaurante inteiro só pra ter privacidade e o jantar foi aquela torta de climão maravilhosa. Coisas da vida.

Fique com a promo do 1×19, Who is Harrison Wells? 


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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