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The Good Wife – 1×13 Bad

Por: em 5 de fevereiro de 2010

The Good Wife – 1×13 Bad

Por: em

É depois de assistir a um episódio desse – The Good Wife, 13, Bad, que eu posso afirmar uma coisa: como é bom ter um elenco tão bom e uma história tão inteligente na televisão. É sério. Os personagens da série são inteligentes, os atores são bons. Todo mundo tem seu espaço, pode mostrar seu potencial. E isso é raro.

Alicia e Will, conversando com um cliente

Mas, começando a resenha de “Bad”, o caso da semana foi sobre o assassinato de Carol Armitage, uma rica (e controversa) mulher casada com Colin Sweeney, um homem de caráter duvidoso por suas práticas físicas e sexuais. A história, em resumo, é a seguinte: Carol morre e seu corpo desaparece. Não fica muito explícito no episódio o motivo de eles terem tamanha certeza de sua morte (e se houve essa certeza, desculpem-me, posso ter deixado passar, pois assisti o episódio sem legendas). A polícia investiga toda a vida de Colin e descobre que ele gosta de extremos na hora do sexo e que já esteve com várias mulheres ao mesmo tempo que estava casado com sua esposa. Quando questionado sobre isso por Alicia, Sweeney afirma que ela sempre soube de tudo e nunca se importou. Colin chegou a ter relações sexuais com a irmã de sua esposa, Mariel Armitage.

Alicia Florrick

Depois de uma grandiosa investigação (que começa com Cary e depois é encabeçada por Will e Kalinda – e é aí que eu digo que a história dá chances para todos os personagens!), a firma, novamente, ganha o caso principal do episódio.
Do outro lado da história, o caso Florrick começa a tomar andamento e, depois de duas testemunhas prestarem seus depoimentos, a vitória parece alcançável para Florrick e seu advogado. Mas, aí entra Childs na história.

Childs oferece a liberdade para Florrick, mas com um porém: aceitando a proposta, ele estaria automaticamente se incriminando, pois o processo continuaria e ele estaria em regime aberto, apenas. Aceitar a proposta de Childs pode parecer aceitar culpa e, culpa, ainda não sabemos qual o tamanho dela quando se trata deste caso.

Alicia e Florrick conversam sobre como seria a volta dele pra casa, caso ele consiga o regime aberto. Ele fala sobre as escutas que serão instaladas na casa, o monitoramento eletrônico e ela diz que está bem com isso. Então, uma das melhores lines/quotes do seriado até aqui (na minha humilde opinião).

Florrick: “Você me ama?”
Alicia: “Sim”.
Florrick: “Nossa, você disse isso parecendo uma advogada”.
Alicia: “Eu sou uma advogada”.

Somente eu percebi um clima além-amizade entre Diane e Kalinda? Certo que o assassino que Diane colocou na prisão, o qual jurou que a mataria assim que fosse libertado, foi realmente libertado e ela surtou, mas as aulas que Kalinda deu para Diane e todas as conversas  que elas tiveram antes, durante e depois, montam uma coisa além na minha cabeça. Se for somente eu com isso, ignorem. Ah, uma das melhores frases do episódio foi dita por Kalinda.

“Se você pega uma arma, você pega nela pra matar, não apenas pra machucar”.

Diane Lockhart e Will Gardner

Diane e Will começam uma pequena briga por conta dos casos que a firma está aceitando (ou, no caso, rejeitando). Segundo Will, depois que o outro associado os deixou, eles estão com problemas financeiros e Diane, mesmo assim, aceita casos que é impossível de se vencer ou então casos pequenos. E isso irrita Will.

Detalhe: só eu achei MUITO estranho nem sequer mencionarem o fato da Kalinda estar sendo “agente dupla” no caso Florrick? Weirdo!
Episódio excelente. Até semana que vem!


Lucas Soares

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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