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The Good Wife: uma conversa sobre o início da 4ª temporada

Por: em 1 de novembro de 2012

The Good Wife: uma conversa sobre o início da 4ª temporada

Por: em

Uma de nossas colegas do blog ficou responsável por escrever as reviews da série, mas por motivos de força maior, não conseguiu fazê-las. Assim, cá estou eu assumindo a série. Neste post procurei fazer um apanhado geral do que aconteceu nesses cinco primeiros episódios da quarta temporada, e, a partir do próximo episódio, teremos as tradicionais reviews semanais.

The Good Wife, junto com Homeland, é minha série predileta entre todas que estão no ar. Escrever sobre ela, portanto, é um prazer imenso. Apesar de considerar que os episódios estão um pouco abaixo do que estamos acostumados, em nenhum momento a série deixou a peteca cair. E isso é algo realmente bom. TGW está passando por mudanças. Me parece que os roteiristas criaram uma base sólida para todos os personagens e todas as tramas e agora estão apostando em novos rumos.

As coisas não estão tão diferentes assim, mas dizer que a série, e mesmo Alicia, voltou igual nessa temporada, é um engano. O cartaz promocional anunciava: “não se deixe enganar pelo nome“. A boa esposa não seria mais uma boa esposa. Aliás, acho que já faz um tempinho que Alicia não é mais a good wife. Ela evoluiu, e apesar de eu não gostar tanto de sua nova versão, reconheço que esse é um ponto positivo.

Não tivemos tanto destaque, até agora, para o triângulo amoroso. Outros personagens estão ganhando mais destaque, e por um lado fico feliz por isso, e por outro não. Tirando Grace e Zach, que realmente não fazem muita falta, todos os outros centrais vem aparecendo mais. A primeira é Diane, uma das minhas personagens prediletas da série e que eu sempre torci para que ela tivesse mais espaço. E parece que chegou a hora dela. Diane assumiu as rédeas da firma e ao meu ver tornou-se uma mulher ainda mais decidida. Quero que essa seja a temporada dela!

Kalinda, sempre linda, também está com tendo os segundos a mais de tela que eu sempre quis, porém, ao contrário de Diane, não estou entusiasmado com sua trama. A figura do marido foi desenhada de tal forma que imaginei que ele fosse um psicopata, torturador, assassino ou algo assim, e, apesar de ter alguns desses traços, ele me parece ser muito mais mimado e birrento do que qualquer outra coisa. Infelizmente, e justamente ao contrário do que eu pensava, a dinâmica entre os dois vem sendo o grande ponto negativo da temporada. Eles nem ao menos tem química.

Outra personagem que está recebendo bastante atenção é  a novata Maddie, interpretada por Maura Tierney (companheira de Julianna Marguilies em ER). Vou contar que imaginei que iria gostar dela ao ler sobre a personagem. Personalidade forte, envolvida com política, rica e feminista, mas confesso que estou completamente indiferente à ela. Ainda não entendi ao certo qual a função da personagem ali. Ok, ela quer investir seu dinheiro em políticos que partilham de seus ideais, mas o que mais? Acho que tem muito mais coisa por trás disso, principalmente por causa da amizade que ela está tentando criar com Alicia.

Outra personagem que preciso falar é Jackie. Ela nem sequer apareceu nos três primeiros episódios, e quando apareceu, no quarto, roubou a cena. O embate com Eli foi ótimo e estou realmente curioso para entender o que são os tais insetos que ela anda vendo. Insanidade parece ser a resposta mais natural. Não vejo exatamente como isso pode contribuir para a série, mas estamos falando de The Good Wife e bem sabemos que os caras não dão ponto sem nó.

Agora, tirando todo essa conversa sobre os personagens, quero citar o que está realmente me deixando com duas pulgas atrás da orelha: o tal affair de Peter. Acredito que ele não tenha novamente traído Alicia, mas estão dando muito pano pra manga. Algo me diz que tem algo por aí e não deve ser bom. Particularmente, não gosto de Peter, e se ele ficar longe da política, de Alicia e até da série, eu não ficaria triste.

Outros pontos interessantes: Cory e o tal cara nomeado para salvar a firma (que, aliás, está novamente falindo), Grace e Zach bem longe de aparecer e Kristin Chenoweth e sua linda participação de alguns segundos.

Sobre o restante, e principalmente detalhes mais aprofundados sobre as tramas, você poderá ler nas próximas reviews.  Espero tê-lo sempre comigo presente nos comentários, debatendo comigo os rumos dessa maravilhosa série.


Micael Auler

Gaúcho que ama chimarrão e churrasco (tchê!) quase tanto quanto ama séries, filmes e livros. Para acompanhar, seja lá o que for, bebe: se não o chimarrão, café; ou então algo com um pouquinho de álcool.

Lajeado / RS

Série Favorita: The Good Wife

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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