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A magia de Shonda Rhimes

Por: em 21 de maio de 2013

A magia de Shonda Rhimes

Por: em

Se você é um apaixonado por séries e acompanha o nosso site, já deve ter percebido que uma das roteiristas mais conhecidas deste mundo é Shonda Rhimes, a criadora de Grey’s Anatomy, Private Practice e Scandal (além de Off The Map, mas deixemos isso para lá). Em uma época em que a audiência dos programas de televisão vem caindo, muitas séries são canceladas logo na primeira temporada (e algumas com somente 2 ou 3 episódios exibidos) e as emissoras não andam divulgando números e rendas muito favoráveis, uma dúvida permanece: como a Shonda consegue criar tantas séries de sucesso?

O New York Times publicou um artigo que tenta esclarecer o toque de Midas da Shonda e como as séries dela contribuem de forma muito positiva para a televisão no geral. Quem quiser ler o texto de Willa Paskin em inglês, pode clicar aqui. Senão, posto abaixo a tradução.

Shonda-Rhimes

“Eu amo que o chefe de equipe gay da Casa Branca está ameaçando fingir que a Primeira Dama é uma lésbica no armário”, disse Shonda Rhimes a uma sala cheia de roteiristas. “Isso é tão errado. Na melhor forma”. Dez deles – sete homens, três mulheres, cinco camisetas de botão e dois pares de óculos hipster gigantes – estavam sentados na sala super iluminada em Hollywood, canetas na mão, scripts no colo, olhando as anotações do vigésimo episódio de Scandal, o melodrama político de Rhimes, que vai encerrar a sua segunda temporada na ABC.

Quando Scandal, que é baseado na vida de uma administradora de crises de Washington, estreou na primavera passada, parecia que seria mais uma novelinha procedural com um twist: a personagem principal, a ousada Olivia Pope (Kerry Washington), estava tendo um caso tórrido e interracial com o presidente dos Estados Unidos, um republicano chamado Fitzgerald Grant (Tony Goldwyn). No final da temporada, porém, quando o chefe de equipe estava contratando um assassino para matar um antigo estagiário que dormiu com o presidente, a série revelou ser muito mais destemida do que aparentava, uma mistura viciante de Douglas Sirk e política na vida real e o espetáculo mais exagerado da TV.

Na segunda temporada, há uma tentativa de assassinato e uma bomba enviada pelo correio. Três mulheres, um homem gay e um barão do petróleo roubam com sucesso as eleições presidenciais. O presidente assassinou um juiz da Suprema Corte. Um dos membros da equipe da Olivia, um assassino e torturador treinado pela CIA, vai para reuniões do Alcóolicos Anônimos porque tem um vício em matar pessoas.

Com a audácia de Scandal crescendo, a audiência também subiu. A série agora tem uma média incrível de 8 milhões de telespectadores por semana, se tornando o drama número 1 das 22h em qualquer noite, em qualquer emissora, atingindo o maior público alvo: adultos de 18 a 40 anos. Também se tornou uma série altamente falada nas redes sociais: nas noites de quinta, o Twitter se torna um grande chat sobre Scandal, com fãs mandando mais de 190 mil tweets por episódio, com uma boa porcentagem contendo pelo menos um “OMG”.

A fonte dessa história é Rhimes, que, aos 43 anos, é descrita como a showrunner feminina afro-americana mais poderosa da televisão – o que são muitos adjetivos. Ela é uma das mais poderosas showrunners atualmente, ponto. Rhimes é uma das poucas criadoras de sucesso das emissoras; seus resultados na ABC são comparados apenas a Chuck Lorre, com suas três sitcoms na CBS (The Big Bang Theory, Mike & Molly e Two And a Half Men) ou Seth MacFarlane e suas três animações na Fox (Family Guy, American Dad e Cleveland Show). Antes de Scandal, Rhimes criou o drama médico Grey’s Anatomy e depois, o spin off Private Practice, que terminou em janeiro após seis anos no ar. Channing Dungey, chefe do departamento de séries dramáticas da ABC, descreveu Shonda como “extremamente importante” para o canal. “Se ela aparecesse aqui amanhã dizendo que tem uma grande ideia, eu aceitaria sem pensar”, disse. Desde 2009, a ABC oferece duas horas do horário nobre das quintas para os programas de Shonda Rhimes.

Sentada atrás de sua mesa caríssima, Rhimes continua a correr pelo script com os roteiristas, arrumando diálogos, mostrando erros de continuidade e acrescentando o tom certo para Scandal. Um roteirista disse que a frase “Cyrus is the mole” foi repetida quatro vezes em uma cena. Rhimes disse a ele que não se preocupasse. “É o ritmo da conversa”, ela disse. “Vai ser sexy. Confie em mim”.

shonda-rhimes-elenco

Como parte da produtora Shondaland, Rhimes gerencia cerca de 550 atores, roteiristas, membros da equipe e produtores e os dias dela são otimizados para isso. De manhã, ela leva a filha mais velha, Harper, 10 anos, para a escola e depois se ocupa do que for mais urgente: escrever, fazer anotações no script e assistir a vídeos de testes de atores. As televisões do escritório e da casa dela são conectados a um sistema que permite que ela possa ver as edições dos vídeos em tempo real feita pela equipe. Ambas as filhas têm salas próximas à sala dos roteiristas no local de trabalho. A mais nova, de bochechas fofas, uma menina de um ano chamada Emerson, está ali todos os dias, pulando no colo da mãe durante as reuniões.

Enquanto ela faz suas rondas, Rhimes cumprimenta estranhos no elevador e diz a um diretor, que trabalhou até tarde da noite, que ele era muito bonito e talentoso. Mas ela também tem uma autoridade um tanto abrupta. Após uma discussão com os roteiristas demorar mais do que ela queria, ela encerrou com um “não fale mais sobre isso. Cansei disso”. Na primeira temporada, ela parou de aceitar as sugestões da emissora sobre Scandal; eventualmente a ABC parou de mandá-las. “O que foi ótimo para mim sobre Scandal é que eu aprendi muito do capital político com o canal”, Rhimes disse. “Eu tinha feito Grey’s, tinha feito Private Practice. O que eles iam fazer, me demitir? Eu não estava preocupada com o que os outros pensavam. Este era para mim”.

A maneira como Rhimes lida com o poder não veio naturalmente; foi algo que ela teve que aprender. Nascida em 1970 e criada no subúrbio de Chicago, ela é a mais nova de seis; sua mãe era uma professora que conseguiu seu Ph.D. depois de Rhimes ter ido para a faculdade e seu pai é agora o chefe do departamento de comunicação da Universidade do Sul da Califórnia. Ela se descreve como um tipo Tracy Flick, uma boa menina com as mãos para o alto e o nariz em um livro. Depois de se formar em Dartmouth, leu um artigo no The Times dizendo que entrar na escola de cinema da USC era mais difícil do que entrar em Direito em Harvard e pensou “isso parece muito competitivo. Vou tentar”.

Ela trabalhou como assistente de produção por alguns anos antes de vender um script chamado “Human Seeking Same” sobre uma mulher mais velha que começa a namorar um homem mais jovem através de anúncios pessoais. Então ela co-escreveu o filme biográfico de Dorothy Dandridge (estrelado por Halle Berry), e encontrou trabalho fixo como roteirista, incluindo O diário da princesa 2 (com Anne Hathaway) e Crossroads com a cantora Britney Spears. Em 2001, ela alugou uma casa em Vermont por um mês com planos de terminar um roteiro. Na primeira manhã no local, o World Trade Center foi atacado. Ela passou os próximos dias em estado de ansiedade. Ela fez uma lista de coisas que queria fazer na vida e no topo estava adotar um bebê. nove meses e dois dias depois do 11 de setembro, aos 32 anos, ela adotou Harper e se tornou uma mãe solteira (Emerson foi adotada no ano passado).

Só quando a filha mais velha estava crescendo que ela começou a pensar na TV. A filha não dormia, então Shonda a colocava no peito enquanto assistia Buffy, The Vampire Slayer, Felicity e 24 Horas. “Pensei, Deus, televisão é muito bom. E eu estou cansada de escrever sobre adolescentes e suas transformações”. Ela escreveu um piloto sobre correspondentes de guerra na guerra do Iraque. E então escreveu Grey’s Anatomy. A série, sobre um punhado de médicos bonitos, de língua afiada, bons de cama e workaholics se tornou um sucesso inesperado em 2005.

Shonda-Rhimes-Greys-Anatomy

Quando Rhimes começou a escrever Grey’s, ela nunca tinha trabalhado em uma série de TV e estava trabalhando na primeira temporada com um showrunner veterano, James Parriott. Rhimes se descreve como uma pessoa tímida, acostumada com a solitária (e relativamente sem poderes) meta de escrever, descobriu que a experiência de trabalhar com estranhos é estressante. A atriz Sandra Oh, que está trabalhando com Rhimes há quase uma década em Grey’s, gargalhou quando descrevi Rhimes com uma vibe de “chefa mandona” (eu cheguei 10 minutos adiantada para a entrevista e bati na porta dela; sem se tirar os olhos do computador, ela gritou “O quê!” Me senti castigada). “Não quero arruinar a reputação dela, mas para mim, é assim que ela mudou”, disse Sandra. “Ela era do tipo óculos-na-frente-do-computador, alguém que sempre se esconde. O que mudou agora é como ela interage com as pessoas, o entendimento dela e aceitação do poder”.

Algo fundamental nessa transição foram as brigas públicas que consumiram Grey’s em 2006. Isaiah Washington, um dos protagonistas do programa, usou uma gíria homofóbica contra um membro do elenco, T.R. Knight, no set. Washington se desculpou publicamente e continuou no show – até ser demitido meses depois, após outro incidente e muita discussão nos bastidores. Um ano depois, Katherine Heigl publicamente se retirou dos indicados do Emmy porque, nas palavras dela, não tinha tido tanto material para receber a indicação – um sinal óbvio de não-satisfação – mas ela continuou no show por três temporadas.

“Não é segredo que o nosso elenco teve problemas muitas, muitas vezes”, disse Oh, “e para mim, a Shonda não vai algo de errado, porque ela tem um entendimento profundo do que é ser um verdadeiro comandante”. Rhimes, enquanto não falou sobre esses eventos especificamente, concordou que desde então ela aprendeu a “ser uma chefe e líder contra alguém que era ‘Porra, preciso escrever um episódio toda semana’”. Mas, ela acrescenta: “se eu poderia viver sem essa lição? Absolutamente.”

Em 1997, a NBC cancelou a sitcom Single Guy após duas temporadas; tinha uma audiência de 20,1 milhões. Neste mês, a NBC renovou Parks and Recreation, que tem uma audiência de 2,5 milhões, o que diz tudo o que você precisa saber sobre a audiência da televisão atualmente. O programa de maior audiência entre o público de 18 a 49 anos – que os anunciantes realmente se preocupam – não é de um canal aberto: é Walking Dead, da AMC, um canal de TV a cabo que conseguiu um total de 12,4 milhões de telespectadores na season finale.

Com 8,3 milhões de telespectadores, Scandal está ao lado de hits como CSI e passa longe de queridinhos da TV a cabo como Game of Thrones (4,4 milhões) e Mad Men (3,4 milhões). Rhimes encontrou um jeito de fazer dramas originais, de sucesso e populares dentro das condições cada vez mais exigentes da televisão aberta – 22 episódios por ano; restrições na linguagem e nos temas; uma “luta” a cada cena de sexo. A chave do sucesso de Scandal pode ser, simplesmente, que é mais divertido do que qualquer outra coisa na televisão. Rhimes frequentemente descreve o programa como “Eu quero assistir” – uma ênfase que mostra a crença dela no princípio do prazer da televisão.

Ainda assim, Rhimes observa que as pessoas, mesmo aquelas que gostam de Scandal, descrevem a série como “ridículo”, algo que ela pode viver com, ou como um “guilty pleasure”, que ela não gosta nem um pouco. A pior reação, ela diz, é quando as pessoas desprezam a série como se fosse um show para mulheres, a versão da TV para a literatura chick lit. “É super insultante que porque a Olivia é uma mulher, e é um programa da garota que escrever ‘Grey’s Anatomy’, então deve ser para meninas”, Rhimes conta. “Como se se sendo feito para mulheres, de alguma forma não é sério o suficiente do que se fosse feito para homens”.

Essas percepções – que é como uma novela do horário nobre – obscurece a ambição da série e sua inteligência. Fomos treinados por grandes séries de TV nas últimas duas décadas a pensar que a qualidade da TV precisa vir embalada com uma respeitabilidade sóbria. Mas este não é o estilo de Rhimes.

Tente este teste cego: um político e uma workaholic têm um caso extra-conjugal que coloca em risco a carreira deles e a segurança nacional. Um insider de Washington assassina um inocente e faz parecer que foi um suicídio para proteger a própria carreita. Uma pessoa assume uma falsa identidade após um acidente horrível e usa essa identidade para construir uma nova vida. Para proteger seu legado, um homem assassina um antigo aliado que era essencial para seu sucesso.

Todas as descrições são do enredo de Scandal – mas também estão em Homeland, House of Cards, Mad Men e Breaking Bad, respectivamente. Scandal pode não parecer a série de maior prestígio, onde o antiherói (geralmente masculino) se mistura ao seu (quase sempre masculino) criador que tem sentimentos complexos sobre como entreter sua audiência. Rhimes sente que não tem essa ambivalência. Ainda mais do que os encontros de Olivia e Fitz, aqui está o que torna a série boa: Rhimes está fazendo um tipo diferente de TV de qualidade.

Shonda-Rhimes-Scandal

Scandal está fora do armário do melodrama. Abraça todos os tipos de liberdade possíveis para uma novela – os plots maravilhados e emoções confusas – e joga-os em um palco histórico onde os tipicamente marginalizados estão no centro do poder, fazendo exatamente o que os caras brancos costumam fazer: fazer uma bagunça sórdida de tudo. Rhimes gosta de mostrar que nos seriados dela, os Estados Unidos são dirigidos por um expert afro-americano, uma primeira-dama cheia dos esquemas e um mercenário gay que também é parte de um dos casais homossexuais mais sexies da televisão. “Eu brinco com o Tony Goldwyn que se fosse em outra série, ele seria a garota bonita que todos os homens estão tentando salvar”, diz Rhimes. “Isso é o que ele é, exceto que ele também é o líder do mundo livre”.

De fato, exceto por um antigo assistente de promotor dos EUA, que perdeu o emprego graças à Olívia, o líder do mundo livre é essencialmente o único homem branco heterossexual e personagem central na série. De Grey’s para Scandal, os programas de Rhimes são os mais diversos da televisão. Oprah Winfrey recentemente parabenizou Rhimes na ‘Time 100″ (revista anual da Time com as 100 pessoas que mais se destacaram no ano), escrevendo “Eu cresci em uma época em que era anormal ver pessoas como eu na TV. Rhimes nos entende – a todos nós! … Todos devemos ter um espaço na mesa da Shonda”.

Rhimes se recusa a fazer do elenco um problema. “Acho que é triste, e estranho, e esquisito que isso ainda é algo notável”, ela me disse ao telefone há alguns meses. “É 2013. Alguém precisa dar um jeito nisso. E, oh, aliás, funciona. Falando de audiência, funciona”. Além do sucesso geral, Scandal também é a série mais assistida entre os afro-americanos.

Enquanto a etnia nos seriados de Rhimes é onipresente, não é discutida explicitamente. Isso levou a uma crítica de segunda ordem às séries dela: que eles não têm cor, são diversos de modo superficial, com as etnias dos personagens raramente informando suas escolhas ou afetando suas conversas. Rhimes, obviamente, discorda. “Quando pessoas que não são de cor criam um programa e eles têm um personagem étnico, o personagem passa o tempo todo falando ‘eu sou negro, bla bla bla’”, ela conta. “Não é assim que o mundo funciona. Eu sou uma mulher negra todos os dias e não estou confusa quanto a isso. Não estou preocupada quanto a isso. Eu não preciso ter uma discussão com você sobre como eu me sinto como uma mulher negra porque eu não me sinto sem poder como uma mulher negra”.

Nesta temporada de Scandal, a etnia vem sendo discutida abertamente. Em uma cena, Olivia diz a Fitz que estava se sentindo “um pouco como Sally Hemings-Thomas Jefferson” em seu relacionamento, uma das primeiras referências ao aspecto racial. Rhimes tinha escrito essa fala em três scripts e tirou. Ela finalmente incluiu, mas como um flashback, bem à frente na história da série, mas cedo no relacionamento entre Olivia e Fitz, quando Shonda sabia que isso estaria na mente da Olivia. “Eu não acho que temos que ter uma discussão racial quando estamos assistindo a uma mulher negra tendo um caso com um presidente branco dos EUA”, ela explica. “A discussão está na sua cara”.

Com Scandal ainda como novidade e tanto ela quanto Grey’s retornando na próxima temporada, Rhimes sabe que não deveria começar uma nova série. Ainda assim, ela está tendo problemas em se convencer disso. Ela tem alguns projetos que quer fazer, um deles uma série sobre “uma mulher com uma arma e chutando bundas”. Ela é fã de Alias, a série de J.J. Abrams sobre uma agente secreta e diz: “Eu adoraria ter sido a pessoa que criou o programa. Eu não penso que foi feito por uma mulher. E é ali que a minha mente está”.

Parte do que ela gosta em “Alias” é que ele, como “Scandal”, não é o que as pessoas esperam dela. Ela não gosta de ser encurralada. “Eu estou escrevendo uma série médica por muito tempo e isso se tornou tudo o que as pessoas acharam o que eu poderia escrever”, conta. “Não é como se eu quisesse fazer um show com uma espiã porque as pessoas não me vêem fazendo isso, mas quando eu digo o que quero fazer a seguir, e algum executivo de TV me diz “Sério? Não pode ser mais um daqueles seus triângulos amorosos?” eu quero estrangulá-los. Um triângulo amoroso não é um programa”.

Quando tem tempo, Rhimes gosta de passear pelo salão oval de Scandal. “Para mim, a parte mais maravilhosa do trabalho é quando eu digito ‘interior do salão oval’ e sei que alguém vai construir aquele cenário e eu quero brincar nele, ela diz. Ao invés de um teto, o salão oval, tem um grande set de luzes, as árvores do lado de fora da janela são de mentira, as fotografias atrás da mesa do presidente são encenadas e uma cópia do script de Jon Stewart sobre os EUA está na mesa. Mas o tapete é sintético. a sala é grande e quieta; e a grande cadeira de couro atrás da mesa é desmontável. “Eu não sei como isso vai soar”, Rhimes diz, mas como sua personagem, Olivia Pope, “Eu estou em uma posição de poder onde eu domino este mundo e lido com esta situação… se eu tomar alguma decisão maluca, eu preciso ter muita certeza. Porque não é como ter alguém me dizendo, ‘você não poder fazer isso’”.


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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