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O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Adeus, série querida! #2012

Por: em 30 de dezembro de 2012

Adeus, série querida! #2012

Por: em

Depois de elegermos os melhores retornos, as nossas maiores decepções e as melhores estreias de 2012, seguindo a linha dos nossos tradicionais posts de final de ano, chegou a hora de chorar as pitangas. Não precisa segurar as lágrimas porque aqui somos solidários com a tristeza alheia. Peguem seus lencinhos e venham lamentar com a gente a despedida de várias séries em 2012.

Lembramos  as séries escolhidas para o post não são necessariamente unanimidade de audiência, público e/ou crítica, mas de alguma são importantes para alguns de nossos colaboradores.  O intuito deste post é mostrar o porquê a série fará falta, o que ela trouxe de inovador ou não, suas vitórias e seus fracassos. Portanto, sem mais delongas, confiram abaixo as séries que demos adeus em 2012:

Awake  (13 episódios, 1 temporada – 2012-2012) – por Micael

Awake já estreou fadada ao fracasso, ao menos era o que muitos diziam. Uma trama em que o personagem principal vive em duas realidades, após um acidente de carro, sendo que, numa delas, sua esposa morreu no acidnte e, na outra, o filho, é tão interessante quanto duvidosa para os gostos do telespectador americano da tv aberta.Transmitida pela NBC, a série realmente não conseguiu uma renovação, mas isso não tira seus méritos. Eu e tantos outros, apesar de já ser previsto, ficamos tristes com a não renovação. Sim, alguns episódios não foram exatamente excelentes, mas acredito que a série tinha ainda muito a apresentar e eu já tinha de certa forma me apegado aos personagens e aquele homem que parecia insano, mas que ninguém realmente sabia realmente o que estava acontecendo.

Breakout Kings (23 episódios, 2 temporadas – 2011-2012) – por Andrezza

Pegando carona em Prision Break, os produtores de uma das melhores séries de todos os tempos criaram Breakout Kings. As aventuras de uma equipe de condenados que usa seus “dons” para pegar outros condenados gerou muitas expectativas e acabou se tornando decepção para muitos fãs na primeira temporada. Para mim, a série sempre cumpriu seu papel e a única coisa que incomodava era o excesso de fillers. A premissa de BK é a existência do caso da semana, mas isso não impedia de investirem mais nos personagens.Felizmente, a segunda temporada conservou o que a série tinha de melhor e aprimorou que faltava. Como resultado: fugas e prisioneiros mais interessantes, incluindo um vilão fixo que permaneceu solto boa parte da temporada, bem como grande destaque aos integrantes do team e às características psicológicas dos criminosos que estão cada vez mais perigosos. Acredito que nunca vou me cansar de lamentar o cancelamento de Breakout Kings depois de uma temporada tão bem construída e apresentada e com um clifhanger tão rico em possibilidades.

Chuck (91 episódios, 5 temporadas – 2007-2012) – Andrezza

Espiões são charmosos, inteligentes, seguros, insensíveis, especialistas em artes marciais e peritos em armas de fogo, treinados apenas para cumprir ordens, executar tarefas sem questionar os motivos, certo? Nem sempre. Chuck, a dramédia charmosa da NBC quebrou parâmetros e, embora não tenha agradado em massa a audiência americana, conquistou fãs fiéis ao longo de cinco temporadas, responsáveis pela fervorosa campanha #SaveChuck. No começo, Chuck Bastowsky era apenas um recurso a ser protegido pelos espiões veteranos Sarah e Case. Com o passar do tempo, o nerd evolui até ser considerado um ótimo espião, sem, claro, perder seu charme inconfundível, incluindo a aversão à armas de fogo e a combates corpo-a-corpo. A última temporada, anunciada antecipadamente, dividiu opiniões, mas para mim, foi um tributo em homenagem a todos aqueles que sofreram e se divertiram com a série durante cinco anos.

Desperate Housewives (186 episódios, 8 temporadas – 2004-2012) – por Bianca

Uma série especial que sempre vai ter um lugar no meu coração. Não esperava nada quando comecei a assistir e, de repente, estava super imersa no universo de Wisteria Lane, que no geral dosava muito bem os dramas familiares e de amizades e o lado cômico forte que deixava tudo mais leve. São poucas as séries que conseguem tratar de um tema tão delicado quanto o suicídio e todo esse mistério sem cair em um dramalhão ou em desrespeito. As personagens foram bem construídas e eram todas carismáticas (mesmo quando tinham as suas fases chatas): Susan e seu jeito atrapalhado, Lynette sempre estressada, Bree conservadora e Gaby sendo a mulher fútil com um coração de ouro. Por conta dos rumores de cancelamento, a sétima temporada inteira já foi uma enorme homenagem ao que a série tinha conquistado e a finalização na oitava só foi mesmo para nos deixar aquela saudade gostosa, mas sem passar 20 e poucos episódios nos enrolando. Se alguém souber de alguma série parecida com Desperate Housewives, por favor deixe nos comentários, porque vou adorar acompanhar.

Fairly Legal (23 episódios, 2 temporadas – 2011-2012) -por Andrezza

Fairly Legal é um drama jurídico que começou tímido, apresentando uma primeira temporada mediana. Como fã do gênero, resisti à vontade de abandoná-la e fui presenteada com uma segunda temporada imperdível. Confesso que a protagonista me dá preguiça com tanta indecisão na vida amorosa, mas os demais personagens valem cada minuto. Leo era o assistente mais divertido que qualquer profissional gostaria de ter. Lauren mostrou que não é bem uma madrasta má e desenvolveu boas tramas, tanto nos casos da semana quanto no romance. Torci freneticamente pra vê-la ao lado do Justin, já que meu shipper preferido era Kate e Ben. O ambicioso advogado trouxe novo fôlego para a trama e soube ser fofo na medida certa. Como se atrevem a cancelar a série quando Ben seria vizinho da mediadora? Resta a cada um criar seu próprio final. Qual seria o seu?

Gossip Girl (121 episódios, 6 temporadas – 2007-2012)- por Bianca

Durante as seis temporadas, tive uma relação quase que de amor e ódio com a série. Gossip Girl começou muito boa e divertida, com as tramas adolescentes e armações. Depois, quiseram amadurecer os personagens, mas não souberam como. Por fim, voltaram ao que a série era no começo e deram um final de novela da Globo para os personagens. Não acho que foi o final ideal (e nem que a revelação de quem era a fofoqueira fosse tão importante), mas estava claro que foi a saída mais coerente que os roteiristas encontraram para encerrar a história da forma mais satisfatória possível. Conseguiram fazer isso por pelo menos metade desta última temporada, que contou muito com o nosso carinho por aqueles personagens, e ainda tiveram um tempinho rápido para fazer uma homenagem à vários secundários que marcaram a história de uma forma ou outra. Mas não foi nada diferente da maioria das previsões de quando anunciaram a última temporada: Chuck e Blair terminariam juntos, Nate continuaria quase sendo um enfeite, Serena cada vez menos importante (e pegando todos os homens que cruzavam o seu caminho) e o Dan sendo a única surpresa, finalmente conseguindo se enturmar. O destaque da season finale ainda vai para a participação especial de Kristen Bell e Rachel Bilson como elas mesmas, brincando com a voz da fofoqueira. Pelo potencial que a série apresentou em sua primeira temporada, poderia ter evoluído de uma forma muito melhor e que prendesse a audiência.

House (178 episódios, 8 temporadas – 2004-2012)- por Alexandre Borges

Dizem que House era ruim nas 4 primeiras temporadas, o que eu discordo. Metódica, sim. Ruim, não. Eu ainda vou mais além: House foi boa até a primeira metade da 6ª temporada. Coincidentemente ou não, até Jennifer Morrison e sua Cameron deixarem a série (E como eu nunca fui fã da personagem, prefiro crer que é coincidência). Até então, House era sustentada pela fórmula de caso da semana + algumas histórias em paralelo acontecendo com seus personagens, mas a mistura sempre funcionou porque os tais casos eram bacanas, os personagens, com exceções (abraço pro Taub e pro Foreman), eram interessantes e funcionavam e, de alguma forma, havia um charme naquilo tudo. Charme que se perdeu em algum momento e nunca mais voltou. Muitos culpam o romance de House e Cuddy pela queda na qualidade, mas a série já sofria antes do casal se formar, embora eu não possa deixar de negar que acredito sim que a grande maioria dos problemas das 2 últimas temporadas foram decorrência direta ou indireta de Huddy, que acredito que jamais deveria ter saído da teoria. Com uma temporada final instável, que ao mesmo tempo em que entregou ótimos episódios (como o arco do Chase esfaqueado e os 3 finais), foi coroada de casos chatos, situações cansativas e histórias nada interessantes. O final foi bom? Até que foi. House vai deixar saudade? Pouca. Pelo menos pra mim, vai ser lembrada mais como uma série que perdeu a chance de encerrar no auge e terminou como um programa muito aquém do que um dia foi.

Leverage  (77 episódios, 5 temporadas – 2008-2012)- por Keyla Mendes

O cancelamento de Leverage foi o mais triste do ano para mim. O drama mais longo da história da TNT teve seu final anunciado esse mês e seu Series Finale foi exibido neste Natal. Apesar de ter certeza que sentirei saudades da série, fiquei extremamente feliz com o seu episódio final. A trama foi fechada perfeitamente, como planejado desde o princípio. Não poderia ter sido melhor. Nestes 5 anos de Leverage, acompanhamos uma série extremamente consistente, com excelentes personagens. Apesar de ter ótimos roteiros em praticamente todos os episódios, o ponto forte da série é justamente os personagens. Os protagonistas, principalmente, são muito carismáticos, além de serem muito bem desenvolvidos. Pode-se notar claramente como eles cresceram em cinco anos. Além deles, os vilões e personagens recorrentes são excelentes. Seria impossível não amar o inimigo-amigo James Sterling, interpretado pelo sempre brilhante Mark A. Sheppard. Podemos lembrar também de Jimmy Ford, pai de Nate, que rendeu ótimos momentos para série. O grande trunfo de Leverage é ser uma série leve e divertida. Os episódios isolados, que poderiam até ser chamados de fillers, são sempre muito gostosos de assistir. A graça é ver o fantástico time resolver todos problemas de forma totalmente não realista, mas que funciona perfeitamente para a proposta da série. Tudo isso com um humor afiado e muitas referências à cultura pop (principalmente à Doctor Who). Eu poderia até dizer “adeus” para Leverage, mas prefiro dizer adeus para Nathan Ford, a mente loucamente brilhante por trás de tudo. Adeus para Sophie Devereaux, uma atriz brilhante, mas não no palco de um teatro. Adeus para Alec Hardison, o nerd mais lindo, fofo, engraçado e inteligente. Adeus para Parker, a melhor ladra do mundo e a mais divertida. Adeus para Eliot Spencer, o cara que bate em todo mundo, mas no fundo é sensível. E claro, adeus para James Sterling, o vilão que eu amo odiar.

Make It or Break It  (48 episódios, 3 temporadas – 2009-2012)- por Cristal

Verdade seja dita, melhor seria para os fãs de Make it or Break it se a série tivesse acabado no final da sua segunda temporada, ainda que precocemente. Quando nos despedimos de Payson, Kaylie, Lauren e, até mesmo, Emily, no final de 2011, tudo fazia sentido. As meninas tinham conquistado o tão sonhado Campeonato Mundial (no Rio de Janeiro!) e tudo se encaixava, dando a série um “ar” de series finale. Até que alguma mente insana da ABC Family decidiu que as ginastas mereciam mais uma temporada e tudo degringolou. Emily sumiu de vez (por culpa da gravidez real da protagonista), Lauren ficou doente e ainda tiveram que arranjar um novo treinador para elas. Não que a última temporada tenha sido ruim, mas abriu todo um novo cenário focado na Olimpíadas para, somente poucos meses depois, encerar tudo novamente. Foi frustrante, mas mesmo assim o último episódio teve um gostinho bom de vitória olímpica, como só MIOBI sabia fazer.

One Tree Hill (187 episódios, 9 temporadas – 2003-2012) – por Alexandre Borges

Dizer adeus a One Tree Hill foi, de longe, o momento mais marcante pra mim em 2012 no que diz respeito a seriados. Quem acompanhou meus reviews aqui no blog na 8ª temporada e nessa derradeira sabe o quanto eu sempre tive uma relação fora do comum com a série criada por Mark Schwann. Não sei explicar direito, mas sempre teve algo em OTH que me tocou de um jeito que (quase) nada conseguiu tocar, uma coisa diferente, um sentimento que me acompanha desde que eu assisti ao primeiro episódio em uma manhã de domingo no SBT. É claro que existiram momentos de queda, mas, ainda assim, eu consigo ver mais qualidades do que defeitos em qualquer uma das 9 temporadas do programa. O triângulo Brooke-Lucas-Peyton, o surgimento, a crise e a consolidação do amor de Nathan e Haley, Jimmy, Keith e o episódio do tiroteio na escola, Rachel, Dan Scott, o salto no tempo, Jaime, COB, Clay, Quinn, Julian… São tantos momentos marcantes que tentar eleger os melhores é golpe baixo. A temporada final foi matadora. 13 episódios encaixados de maneira a causar tensão, riso, choro e tudo que a série sempre teve de melhor. O series finale é, do começo ao fim, uma carta de amor aos fãs, com nostalgia escorrendo por cada frase, cada cena… E quando o nome SCOTT e o número 12 apareceram na tela, consagrando o temido, mas esperado fim, na minha cabeça, as vozes da Karen lá na 1ª temporada e Haley na 9ª ecoaram a clássica verdade:

There only one Tree Hill and its your home.”

Pan Am (14 episódios, 1 temporada – 2007-2012) – por Bianca

Este é um dos casos em que eu cheguei a ficar com raiva da audiência americana por não terem dado uma chance à série. Pan Am embarcava um pouco no sucesso de Mad Men e era ambientada nos mesmos anos 1960, mas focando em profissões diferentes: ao invés dos publicitários, entram em cena as charmosas comissárias de vôo da companhia aérea Pan American World Airways (ou simplesmente Pan Am), a principal e maior do setor de 1927 (ano de sua fundação) até 1991. Entendo os motivos que levaram os americanos a não gostarem da série. Embora seja muito bem produzida, com uma ótima trilha sonora, o desenvolvimento das tramas era lento (e velocidade é essencial para o mundo de hoje, acostumado com videoclipes) e, muitas vezes, os problemas das personagens eram mostrados de forma sutil e de forma um pouco confusa. Mas as personagens e suas complexidades eram bem demonstradas, em especial o ressentimento da Colette em relação aos alemães por causa da Segunda Guerra Mundial e a cara de pau e coragem da Maggie, que não hesitava em desafiar as regras da sociedade. Seus 14 episódios foram o suficiente para encerrar a série com um mínimo de satisfação, mas não seria nada mal se tivesse pelo menos uma segunda temporada.

Ringer (22 episódios, 1 temporada – 2011-2012) – por Tobias

Verdade seja dita, Ringer era uma série extremamente tosca. Mas mesmo assim a gente amava. Narrando as desventuras de duas irmãs gêmeas, no melhor estilo A Usurpadora, com direito a irmã malvada e irmã tonta, morte armada, “troca de vida”, conspirações e assassinatos, a série era capaz de nos prender a cada episódio. O retorno não tão triunfal de Sarah Michelle Gellar (a eterna Buffy) já tinha sido salvo do cancelamento antes mesmo da estreia, já que o canal CW resgatou a produção rejeitada pela CBS. Depois da estreia percebemos o porquê da recusa da emissora em tocar o projeto adiante, afinal, Ringer fere qualquer preceito de bom-gosto. A execução era tenebrosa, como poucas vezes se viu. Efeitos de quinta categoria, atuações caricatas, nada, absolutamente nada, se salvava. E talvez por isso fosse impossível resistir aos encantos da série. O fato é que era impossível deixar de acompanhar Briget e Shioban, e a cada semana um número maior de fãs aderia ao #SaveRinger. O final não foi totalmente ruim, mas deixou muita, mas muita coisa em aberto, e com certeza, se tivéssemos a chance de acompanhar uma segunda temporada, hoje estaríamos aqui reclamando, mas ao mesmo tempo babando em frente a TV/computador, exaltando as gêmeas. Não ficamos enfurecidos com o CW, pelo contrário, devemos agradecer pela oportunidade de acompanhar essa pérola da televisão, que era maravilhosamente boa de tão ruim. Hoje resta-nos o vazio e a saudade de acompanharmos a horrenda e clássica cena da lancha em cada previously e os gritos desesperados “Shioban! Shioban!”. R.I.P. Ringer!

The Finder (13 episódios, 1 temporada – 2012-2012) – por Camila

The Finder – spinoff de Bones – teve seu piloto exibido ao público incluído na serie Bones. E já ali achei muito divertido, as esquisitices do Walter (Geoff Stults) me fizeram rir como devia, ele combinava muito bem com a U.S. Marshal Isabel, seu interesse amoroso. A serie contava ainda com um coadjuvante adorável e de peso, Michael Clarke Duncan, o advogado/guarda-costas/conselheiro Léo Knox. Os episódios de The Finder seguiam uma fórmula padrão, mas sempre funcionava. Walter sempre ficava obcecado por encontrar alguma coisa e não parava até achar, se metendo em muita confusão no meio do caminho. A única parte que não era muito bem desenvolvida ou gerava simpatia era a sua ajudante cigana Willa. Enfim, foram 13 episódios de investigação cheios de bom humor e divertidos, ficarei com saudades de The Finder.

E você, de quais séries sentirá falta? Solte o verbo nos comentários!


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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