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Os 15 Melhores Episódios de Leverage

Por: em 15 de julho de 2012

Os 15 Melhores Episódios de Leverage

Por: em

Desde que começou a ter espaço garantido no Apaixonados por Séries, a aparentemente desconhecida Leverage mostrou que o mundo está dividido entre quem ama a série e quem ainda não assiste. Elogios não faltaram: “uma série inteligente sem ser chata ou entediante, um humor bem sacado e inteligente, mesmo o humor físico é elegante, as histórias são interessantes e bem construídas, o roteiro é afiado e mescla bem o drama, humor e ação. Mesmo sendo uma série de caso-da-semana ela é agradavél e atrativa, as resoluções te pegam e você vicia”, nas palavras da leitora Keila.

Em entrevista ao MTV Greek, o ator Timothy Hutton contou o que fez com que ele participasse da série: “Quando li o roteiro, pensei que era uma leitura divertida. Eu pensei que todos os personagens foram incrivelmente bem desenvolvidos. Vi um grande potencial com muitas, muitas histórias para os personagens, Nate e sua equipe. O roteiro tinha uma interessante mistura de elementos cômicos e dramáticos conflitos na vida de todos, e em particular com Nate e de onde ele estava vindo. Como ator, era uma oportunidade para lidar com seu passado e seu presente e o que Nate ia fazer com sua vida e com esses desvios de conduta das pessoas no mundo. Foi um ótimo roteiro. Fizemos o piloto. E tudo acaba tão bem com todos juntos depois disso.”

O primeiro job acabou bem e a série continua cada vez melhor. A quinta temporada estreia hoje nos EUA, prometendo ser ainda mais eletrizante. Pra diminuir a angústia pela espera, selecionamos, entre os 72 episódios de Leverage, um Top 15, organizado pela ordem de exibição. Uma tarefa difícil, já que é impossível citar um episódio sequer que não mereça nossa atenção. Assim, lembramos que o post é pessoal, fruto da combinação dos melhores para Andrezza e Keyla. Sem mais delongas, aproveitem:

1×01 – The Nigerian Job

Podemos contar nos dedos quantas series premiere conseguem prender a atenção do telespectador logo de cara. Felizmente, The Nigerian Job é desses pilotos que acerta em tudo. Fica claro desde o começo tudo de bom que a série tem a oferecer,  as características dos protagonistas são bem delineadas e o humor leve e inteligente é tão presente que fica impossível não se divertir. Conhecemos pela primeira vez a sensação de que tudo vai dar errado e de repente, todas as pontas soltas são atadas brilhantemente. Claro, alguns dos episódios posteriores poderiam ter sido mais fortes no geral, mas The Nigerian Job ganha pontos extras por um esforço tão grande ainda no piloto.

1×11 – The Juror No. 6 Job

O episódio começa com uma das identidades de Parker, Alice White, sendo convocada para um júri. Parker tenta escapar, mas Nate acha que vai ajudá-la a aprender a trabalhar em grupo melhor. Começou como um “castigo”, mas no fim o time descobriu que o julgamento era manipulado, e esse era exatamente o tipo de caso que a equipe Leverage pega. Sophie tentando fazer Parker agir como uma pessoa normal rendeu ótimos momentos, como a cena com ela convencendo Eliot que ele queria uma laranja e não uma maçã. Além disso, tivemos Hardison como advogado e seu incontáveis slides super relevantes, que foi muito divertido. The Juror No. 6 Job, logo na 1ª temporada, mostrou que Parker iria brilhar muito na série.

1×12 – The First David Job & 1×13 – The Second David Job

Em The First David Job, para o bem de Nate, a equipe vai em busca do CEO da companhia que negou o tratamento médico do seu filho, deixando-o morrer. Eles só têm que roubar da Blackpoole a preciosa estatueta de Michelangelo e vendê-la como se fosse uma peça gêmea. Tudo vai de acordo com o plano até Sterling reaparecer. Um episódio brilhante, com as típicas reviravoltas de tirar o fôlego e detalhes que fazem toda a diferença, como Sophie usando o estilo Parker pra pular do telhado e Hardison mandado Sterling sair do escritório e explodindo tudo. Em The Second David Job, Nate sai do seu esconderijo para enfrentar Sterling e a Blackpoole diretamente. Desta vez ele quer roubar as duas estátuas de David debaixo do nariz de todos. Mas o seu maior desafio é conseguir que os membros da sua equipe desmantelada trabalhem juntos novamente. Os riscos nunca estiveram tão altos: ou Nate conseguia sua vingança, ou seus amigos iam para a cadeia pelo resto da vida. Um job de tirar o fôlego, com final espetacular do “suposto” roubo dos quadros e que contou com a ajuda da ex-mulher de Nate. As interações dela com Parker renderam os momentos mais cômicos do episódio!

2×05 – The Three Days of the Hunter Job

A equipe se envolve em um noticiário fraudulento quando tentam usar segredos falsos do governo para enganar a apresentadora Monica Hunter, que gosta de demonizar pessoas inocentes e depois se esconder atrás da rede de TV. A equipe aproveita a oportunidade para conhecer as funções uns dos outros, alternando-os. O maior destaque do episódio ficou com a atuação de Sophie fazendo as vezes do mastermind e orquestrando o job com perfeição. Os momentos cômicos ficaram, mais uma vez, com Parker e suas desconfianças sobre episódios considerados por alguns como mitos, tais como a ida do homem à lua e a existência do monstro do Lago Ness.

2×07 – The Two Live Crew Job

Nate é chamado por um casal de idosos para recuperar um quadro roubado deles, mas quando a equipe Leverage tenta roubar a pintura de volta, eles descobrem que outra equipe os superou, assim Nate decide investigar esse grupo de trapaceiros para recuperar a pintura. Pela primeira vez, o team  possui rivais à altura! E como a atuação deles esteve impecável: Parker e seu rival batendo carteiras, a luta entre Eliot e Mikel Dayan, o fantástico duelo de nerd das vans e, claro, a reviravolta indicando o verdadeiro vilão da história. Além, claro, do primeiro velório da Sophie. Quem não riu litros com a reação da Parker?

2×15 – The Maltese Falcon Job

A equipe de Leverage investiga um prefeito corrupto. O grande problema surge quando eles descobrem que o homem é uma testemunha do FBI e que Sterling está determinado a prender todos, agora que é um agente da Interpol. Um episódio muito tenso e que marcou a volta de Sophie, peça fundamental no sucesso do job. As risadas foram garantidas por Parker e sua inocência perante os canais adultos do hotel. Além disso, a conversa tensa entre a ladra e Tara no alto do prédio e a prisão de Nate marcaram o episódio, com o melhor cliffhanger de todas as season finales.

3×03 – The Inside Job

Parker some dentro de um prédio inexpugnável durante um trabalho para o seu mentor e a equipe deve localizá-la antes do avançado sistema de segurança. “Então… Vamos roubar uma Parker”. Desde o início do show, o único com o passado explorado é Nate, o chefe da equipe. Reconheço que foi importante, uma vez que a morte do filho é a mola propulsora que leva Nate a aceitar o primeiro job. Todavia, sempre senti falta de saber mais sobre o restante da equipe. The Inside Job foi a primeira oportunidade de saber mais sobre as origens da personagem mais divertida de Leverage. Archer mostrou que tinha estilo e embora não demonstrasse no começo, ele realmente gostava e se importava com a pupila. O abraço final fechou o episódio com chave de ouro!

3×04 – The Scheherazade Job

Nesse episódio o time luta contra Alexander Moto, contrandista de diamantes de sangue e aspirante a presidente de Wadata, país africano que seu irmão governa. Para isso ele precisa de populariedade. Então: “Vamos roubar um cidadão comum… da África”. Porque o episódio é tão bom? Nate vira o maestro do golpe, sincronizando o roubo com Hardison hipnotizado tocando “Scheherazade” em um violino de US$ 4,5 milhões. Coisa para encher os olhos de lágrimas. Afinal, nada seria mais apropriado, já que a protagonista de “Mil e uma noites” era uma golpista de primeira.

3×06 – The Studio Job

Eliot cantando. Precisa de mais? O bandido da vez é Jonathan Kent, ops, Kirkwood. Ele é o dono de uma gravadora no Tennesse que é doido para ser cantor. Só que como ele não tem talento nenhum, ele rouba as músicas de outras pessoas e tem seu exércio particular para impedir que o denunciem. Começa então o “golpe do violino” (Eliot é o violino, como a Parker percebeu rapidamente). O episódio foi bem focado no Eliot, com ele cantando, consolando a cliente… E é claro, não dá pra esquecer Parker ganhando tempo como Björk. Perfeito.

3×11 – The Rashomon Job

Esse episódio é um dos mais engraçados da série. Em um formato bem diferente do habitual e começa quando os integrantes do time descobrem antes de se unirem, todos tentaram roubar a adaga de Aqu’Abi ao mesmo tempo. A graça do episódio é ter a versão de cada um e tentar descobrir quem de fato conseguiu roubar a adaga. Como tudo depende do ponto de vista, os personagens aparecem de formas diferentes e dá para perceber como eles veem os outros e como veem a si mesmos: Hardison passando mal e Eliot o salvando com facas cada vez maiores, o sotaque da Sophie, Hardison rodeado de mulheres ou como um velho gordo, Parker praticamente invisível para todos os outros, o temível Coswell, o chefe dos guardas. E claro, Nate é quem sabe o que realmente aconteceu.

3×16 – The San Lorenzo Job

O season finale da 3ª temporada foi o grande golpe em Damian Moreau. O grande problema é que Moreau estava em San Lorenzo, um país sem extradição. O governo é, teoricamente, uma democracia, mas Moreau manda em tudo lá, inclusive no presidente Ribera e ninguém poderia ousar em ser contra. O episódio é bom por ser a resolução em grande estilo do caso Moreau, que foi o mistério da temporada. O golpe é feito do modo clássico (com a exceção do alvo já saber que existia um golpe), mas a cereja do bolo é Nate ter feito o feitiço virar contra o feiticeiro. Moreau foi pego pelo sistema que ele mesmo inventou pra se proteger.

4×04 – The Van Gogh Job

Esse é sem dúvida o episódio mais emocionante da série. Nunca vi alguém que não tenha gostado. O cliente é Charlie Lawson, um senhor que estava sendo ameçado por causa de uma pintura de Van Gogh que ele teria conseguido durante a guerra. O golpe em si é bem simples, o centro de episódio na verdade são os flashbacks de Charlie. Maravilhosamente interpretados por Aldis Hodge e Beth Riesgraf, o casal Charlie e Dorothy fizeram muitas pessoas pegarem os seus lencinhos para enxugar as lágrimas. E é claro, mesmo sendo outros personagens, The Van Gogh Job fez a alegria de todos que torcem pelo romance de Parker e Hardison.

4×10 – The Queen’s Gambit Job

Existem muitos motivos para esse episódio ser excelente. Um deles, é claro, é ter a participação do fantástico Mark Sheppard como o vilão que nós amamos odiar. Tudo começa com Sterling pedindo a ajuda de Nate para um caso da Interpol. Como envolvia uma ameça nuclear, o time aceita o trabalho e o golpe é realizado em um campeonato de xadrez. Tudo foi lindo: o cofre super seguro, os momentos Hardison/Parker, o golpe de Sterling e o contra-golpe de Nate. Depois de várias reviravoltas e uma perseguição numa Ferrari descobrimos que Sterling também tem um coração. Afinal, o que uma pai não faria por uma filha?

4×13 – The Girls’ Night Out Job e 4×14 – The Boys’ Night Out Job

A 4ª temporada foi cheia de episódios diferentes da “fórmula” geralmente usada na série. Fazer coisas diferentes é sempre um risco: pode ser maravilhoso ou pode ser um tiro no pé. O combo The Girl’s Night Out/ The Boy’s Night Out foi definitivamente um acerto! Os dois episódios acontecem simultaneamente, em um dia de folga do time. É a noite de poker para os garotos, Parker sai com Peggy (a amiga de Alice, de The Juror #6 Job) e Sophie vai à farra com Tara. Enquanto as garotas tentam impedir um ladrão /bonitão e salvar os sonhos das crianças venezuelanas, os garotos se encontraram com Jack Hurley (The 12-Step Job) que os colocou em uma grande confusão por transportar drogas para a irmã Lupe. O timing e as conexões entre os episódios foram perfeitas, além de ter toda a fofura do quase-casal mais lindo da TV, Hardison e Parker.

4×18 – The Last Dam Job

O season finale da 4ª temporada teve um oponente muito conhecido pelo time. Afinal, foi ele que fez o time. 3 anos, 5 meses e 4 dias depois, a primeira vítima quer sua vingança.Victor Dubenich se uniu a Jack Latimer para destruir a equipe. Não é um golpe comum, é uma defesa. E como dessa vez eles são o alvo, eles precisam de pessoas novas. As últimas pessoas no mundo em que Dubenich pensaria que uniria a Nate. Quinn (The First David Job), Archie (The Inside Job) e Chaos (The Two Live Crew Job) e Maggie. Além das participações especiais, a base de operações ser uma Batcaverna foi fantástica (é difícil imaginar roteiristas mais nerds do que os de Leverage. São incontáveis referências a cultura nerd em toda a série). E para completar a nossa alegria a cena de Nate com Dubernich e Latimer na represa foi genial. Esperamos pelos “grandes planos” para a próxima temporada!

E você? Já fez uma lista dos seus preferidos? Gostou/Amou algum dos episódios que citamos? Deixe seu comentário!


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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