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Desperate Housewives – 8×07 Always in Control e 8×08 Suspicion Song

Por: em 18 de novembro de 2011

Desperate Housewives – 8×07 Always in Control e 8×08 Suspicion Song

Por: em

Antes de a oitava temporada de Desperate Housewives começar, eu achava que a série ia passar a sua última temporada apresentando um caso nos primeiros episódios, esquecer dele e só retomá-lo no final, como foram as duas últimas. Agora, me surpreendi com o assunto mais importante estar sendo desenvolvido como deve, com todas as suas implicações e efeitos nos personagens.

Tanto Always in Control como Suspicion Song têm suas tramas paralelas, mas a maior parte foi focada no assassinato do padrasto da Gaby, que ainda vai dar muito pano para a manga. O Chuck continua assediando a Bree, e como a gente já esperava, ele não é um dos caras bonzinhos. Cheguei a ficar aliviada ao ver o Ben defendendo a Bree e ajudando a esconder o corpo, mas espero que ele não esteja fazendo isso só como uma forma de chantagem ou porque é um agente secreto do lado do Chuck.

Mas não acho que o detetive seja o grande vilão da história (se for, vai ser um bem fraquinho). A equipe do Ben foi quem encontrou o corpo na mata, mas não foram eles quem mandaram o bilhete ameaçador. E não acho que tenha sido o Chuck, porque na época, ele não parecia estar tão fora de si, apesar de ter aparecido na trama do nada, e só recebeu o caso do Alejandro depois do término do namoro. A não ser que o Alejandro seja procurado pela polícia mexicana e o Chuck chegou a Wisteria Lane procurando-o (e ae não faria sentido ele não tê-lo prendido na temporada passada), não consigo imaginar o que o levou à pacata rua de forma oficial.

A Gaby continua tendo que lidar com o Carlos embriagado (fico com muita pena quando o vejo nesse estado, o quanto o assassinato o afetou e como a Gaby tenta agir de forma a não preocupar as filhas). Dei risada dela tentando convencer o Bob e o Lee a serem os tutores da Celia e da Juanita, principalmente depois de vermos a mais nova tentando comer macarrão usando a Barbie como garfo.

Ri bastante com a Gaby no trabalho do Carlos fazendo besteira e atrasando as mulheres em 20 anos. Tadinha, ela não tinha como saber que o Geoffrey (Jeremy Glazer) era uma cobra. Gostei muito de ver que o Frank Sweeney (H. Richard Greene) foi até o Carlos oferecer ajuda e não dar uma bronca ou retirar os negócios com ele nesse momento tão delicado. Parece que ainda temos coadjuvantes bons na série. Agora, fico me perguntando se a Gaby não vai surtar nos próximos episódios, já que ela tem que aguentar o marido e, agora, a Bree, que voltou a beber. E que ninguém fale nada a mais para o Chuck! (obrigada pelo lembrete do assunto, Laís!)

Acompanhar a Susan e seu processo de aceitação pelo que aconteceu tem sido bem interessante. Quando ela mostrou ao Andre e ao Felix o quadro baseado na vida real e o quanto eles gostaram, era bem óbvio que esse desenho iria para uma exposição. E que o Chuck apareceria para tentar incriminar a Bree, mesmo que o evento em si não tivesse nada a ver com o caso, a priori. Para mim, ficou muito claro que foi ele quem invadiu a casa da Bree em busca de provas (nunca que a polícia chegaria tão rápido na casa de alguém), nem se estivesse na rua da pessoa), que está obcecado pela ruiva e, mesmo que se redime, não vai ser fácil gostar dele.

Somente a Lynette teve tramas não relacionadas ao caso principal. Ainda fico devastada quando vejo que o casamento dela quase não tem salvação. Claro que foi errado ter jogado a Penny contra o pai, mas nada fora da realidade; acredito que todo casal em separação com filhos acaba fazendo algo parecido em maior ou menos grau.

Quando o entregador de flores apareceu, eu já me preparei para a vergonha alheia que eu ia sentir quando o Tom dissesse que não tinha sido ele ou qualquer coisa do tipo. Depois de tudo o que vimos dele nesta temporada, era muito improvável que, de um dia para o outro, ele decidisse voltar para a esposa.

Mas eu ainda torço pelos Scavo. E achei bonitinho a Renée achando que a Lynette ficaria pelada esperando pelo Tom chegar do trabalho.


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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