Foi um episódio bom. Não ótimo como os dois anteriores, mas bom. Primeiro, vamos as falhas cometidas: 1) A interpretação fraca de Dianna Agron quando sua Quinn chora, abrindo e fechando a boca daquele jeito. 2) A história enrolada de Terri ainda encobrir esse filho e Will não suspeitar de nada estranho com aquele ultra som ridículo. 3) As cenas estilo High School Musical, onde cantoria substitui falas, como as cenas de Quinn e Rachel nesse episódio.
Fora isso…Jane Lynch. Por favor, dêem um Emmy a essa fantástica atriz que está perfeita no papel de Sue Sylvester. As cenas em que Sue e Will se enfrentaram nesse episódio foram as melhores. “Eu vou te destruir”. “Eu vou vomitar nas suas costas”. Essas falas foram no esplêndido abraço entre os dois novos guerreiros. As cenas deles brigando em câmera lenta e aquelas em que música de guerra toma conta quando Sue aparecia foram pontos muito positivos para a comédia de Throwdown.
Porém, nem tudo foi engraçado, afinal as palavras e frases que Will e Sue trocaram na cena do confronto final foram duras. As verdades saíram e os dois perceberam que foram longe demais, fazendo com que Sue saísse de co-diretora do clube Glee. O fato é que a Sue de Jane Lynch é insensível, não liga para emoções e só quer vencer e agora o clima vai pesar para o lado da Quinn, já que a treinadora descobriu que a cheerleader está grávida, e ainda mais, sentiu-se traída.
“Santana. Rodas (Artie). Garoto gay (Kurt). Asíatica (Tina). Outro asiático (Mike). Aretha (chamou Mercedes de Aretha Franklin, cantora norte americana). Shaft (chamando garoto Matt com o nome do personagem de Samuel L. Jackson, no filme de mesmo nome)”. Sue mostrou o quanto pode ser preconceituosa ao chamar os alunos por esses “nomes”, mesmo querendo mostrar que não exclui a minoria. Mas que essa cena foi engraçada, isso foi!!.
E vai dizer que, mesmo preconceituosas, as falas de Sue não são hilárias? As falas sobre o cabelo encaracolado de Will e sobre como espanhol é uma língua moribunda e que quem aprende espanhol só pode ser lavadeira ou jardineiro, foram demais. Ainda mais ela dizendo que se os alunos querem ser banqueiros, advogados ou empresários, eles precisam saber como dar um mortal. Muito bom, Jane Lynch arrasa!!
Foi legal essa história da minoria, pois isso mostrou a amizade forte que o grupo tem, quando eles cantam a música Ride Wit Me do rapper Nelly. Com Puck no violão, o grupo se mostrou o quanto são unidos e, para mim, isso valeu muito. Mostraram mais os outros quatro integrantes do grupo, os quais até tiveram falas nesse episódio: Mike (já falei que esse japa dança demais), Matt, Santana e Brittany.
Já a história da Terri está chata. Como já comentei sobre o falso ultra-som e toda essa história do Will não se impor e não tocar na barriga da esposa. Eu gosto muito do Will e torço para que ele descubra logo. Finn quer o bebê, enquanto Quinn não quer e vai dá-lo para Terri que fica mentindo pro marido. Ai ai, faltou Emma mesmo nesse episódio. Quero ver quando Will souber da verdade. Espero que ele deixe Terri e fique com a Emma.
As músicas foram legais, mas não tanto como as do episódio anterior. Quinn cantou sozinha a música You Keep Me Hangin’ On da banda The Supremes, enquanto Mercedes cantou Hate on Me da cantora Jill Scott. Rachel e Finn cantaram No Air de Jordin Sparks e Chris Brown e o grupo todo cantou Keep Holding On da Avril Lavigne, no final do episódio.
