Antes de começar esse texto, gostaria de me apresentar: Para os que nunca leram nenhuma das minhas reviews (sou responsável por CSI e Fringe), meu nome é Rosangela e a partir desta temporada irei substituir o Alexandre, que por razões pessoais não irá mais resenhar a série. Espero fazer um trabalho tão bom quanto o dele e que vocês gostem dos textos.
Agora, deixando de enrolação, vamos à review da season premiere de Hawaii Five-0. Quando a primeira temporada terminou, fiquei literalmente sem chão, olhando para o contador do player e me perguntando por que o capítulo tinha de terminar ali e, principalmente, como aquilo tudo iria se resolver. Foram os três meses mais longos da minha vida, mas a espera finalmente terminou.
Como não poderia deixar de ser, o capítulo foi de perder o fôlego. Cenas de ação impecáveis, diálogos bem amarrados e a tão aguardada aparição de Terry O’Quin, que desde os primeiros minutos mostrou que seu personagem terá muita importância nessa temporada, afinal com algumas falas em cena já revelou um dos segredos que rondam a vida do pai de Steve.
Falando em Steve, as sequências em que ele foge da prisão depois de ser ferido por Victor Hesse foram muito bem elaboradas, embora eu não tenha ficado lá muito surpresa quando a cena em si aconteceu, afinal de contas de alguma forma ele teria de sair da prisão. Mas que foi uma alternativa inteligente, ah isso foi.
Por falar em Victor, a saída dele da série também era óbvia, e ele mesmo havia dado detalhes a Steve que algo aconteceria com ele assim que Steve fosse eliminado. Por incrível que pareça vou sentir falta do personagem, afinal ele carregava muitas das respostas que Steve procurava sobre as investigações do seu pai e, agora, sua relação com Wo-Fat.
Voltando à equipe, o reencontro entre Danny e Steve depois que ele foge da prisão foi hilário, como sempre, especialmente pelas broncas e os gritos de Danno. Mais parecia um pai passando sermão em um filho. Embora o personagem, ao menos neste capítulo, estivesse um pouco mais sério que o habitual. E Steve bem menos ácido com o modo certinho como Danny age.
Não sei se vocês concordam, mas em minha opinião esse foi um dos melhores momentos do capítulo, que em vários momentos ficou pesado pelas inúmeras explicações, necessárias para solucionar as várias pontas soltas que ficaram do final da temporada passada, a começar pelo assassinato da governadora, embora eu ache que podia ter um pouquinho mais de ação em algumas sequências, afinal muito diálogo e pouca ação não combina muito com o estilo de Hawaii Five-0.
Mas, apesar de algumas ressalvas, sou obrigada a concordar que a maneira como os roteiristas encontraram para provar a inocência de Steve foi perfeita, afinal não havia nenhuma testemunha por perto que pudesse provar sua inocência, e não faria o menor sentido simplesmente libertá-lo da prisão e esquecer tudo o que havia acontecido. Aliás, os roteiristas até aqui tem sido extremamente competentes, amarrando com calma praticamente todas as pontas soltas e incorporando personagens que acrescentam.
Agora, antes de encerrar, deixo uma pergunta: o que foi aquela sequência final? Será que temos mais um agente duplo em cena? Porque, não sei vocês, mas eu não acredito que o pai de Steve estivesse envolvido com o crime organizado. Agora, quanto à nossa nova amiga, tenho lá minhas dúvidas, afinal pouco se sabe sobre seu passado.
Até a próxima semana.
