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Rookie Blue – 2×12 On the Doublee e 2×13 God’s Good Grace (Season Finale)

Por: em 15 de setembro de 2011

Rookie Blue – 2×12 On the Doublee e 2×13 God’s Good Grace (Season Finale)

Por: em

Rookie Blue encerrou sua segunda temporada com dois excelentes episódios. Aliás, a temporada inteira oscilou entre bons e excelentes, sendo mais regular do que a primeira. Se você quer ótimos casos policiais, procure CSI ou seus spin-offs. Rookie Blue é mais focada no dia-a-dia dos rookies, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Dessa forma, a série cumpre aquilo que propõe de forma satisfatória. A renovação para a terceira temporada foi anunciada há algumas semanas atrás, então já era possível imaginar que alguns plots ficariam para summer season de 2012. Dentre eles, aguardo ansiosa pra ver como pretendem retratar as dificuldades que mulheres com filhos enfrentam sendo policiais. Mas vamos ao que interessa, né? Peço mil desculpas pelo meu atraso na review e vamos logo falar dos episódios!

On the Doublee foi só pouco tenso e com ótimas pitadas de  humor e romance. Depois de tanto esperar, os fãs de Andy e Sam não têm do que reclamar. A primeira cena do episódio valeu pela temporada inteira. Assisti pelo menos umas vinte vezes e rindo, de “orelha a orelha”. Até um diálogo “bobo” como a discussão de um sorvete preferido conseguiu ser interessante. Aliás, nunca vi McNally assim tão feliz ao lado de Luke, mesmo no início da temporada. Ben Bass não é um típico galã americano, mas consegue que Sam Swarek seja muito sexy. Adorei ver Chris e Epstein juntos novamente, só não entendi porque a Peck saiu como a vilã da história. O caso policial foi regular, sem muito o que dizer. Ao que parece, foi tudo para aproximar Gail e Luke. A série dá sinais que um romance entre o casal está cada vez mais eminente! Quando a idéia surgiu no episódio passado, não me agradava nenhum pouco. Agora começo a pensar que eles merecem uma chance juntos…

Adoro os diálogos entre Traci e Jerry, sou muito fã deles, tanto como policiais quanto como casal: nada que envolva os dois consegue se entendiante. A discussão sobre o bem que existe em cada um de nós foi um capítulo a parte. Jamie Brennan me deu nos nervos quando levou Andy para passear. Afinal de contas, o que ele queria? Quais eram suas desconfianças? Ele ia sequestrar a rookie? Ainda bem que não. McNally e Swarek presos ia ser muita agonia pra mim. Será que no fundo, mas bem no fundo mesmo, Jamie tem um bom coração? No final das contas, porque ele deixou a moça livre? Não teria desconfiado que ela também era policial? Apesar da angústia, a seqüência final do episódio deu o tom certo de desespero da Andy, com sangue espalhado e tantos policiais o apartamento de “JD”. O episódio voou e só me dei conta que tinha acabado quando o vídeo acabou. Agradeci muito aos produtores por não precisar esperar uma semana para assistir o desfecho da temporada.

Como em Best Laid Plains os roteiristas utilizaram a mistura de presente e passado para deixar God’s Good Grace intrigante e envolvente. Fiquei toda feliz curtindo mais alguns momentos fofos entre Andy e Sam antes do Brennan sumir com o moço. Alguém também teve pena do Luke quando descobriu que Sam e Andy estavam juntos? Por um instante, cheguei a duvidar que ele enfrentaria todos para ajudar a salvar o Sam, mas claro que o moço é melhor que isso. Discutiu com Boyd e defendeu os bons instintos da Andy como policial mais do que nunca. Boyd nunca me inspirou muita confiança, muito pelo contrário, ele me irritava bastante. E não é que eu tinha motivos que nem conhecia? Não foi bem a rookie quem entregou, indiretamente, o disfarce do Sam, mas Boyd com seus instintos distorcidos de policial e o barco God’s Good Grace. Por mais que Brennan seja um assassino covarde, a filha e esposa não tem culpa dos erros dele e mereciam ter o acidente investigado.

Muito fofa a notícia da gravidez de Noelle e que bom que Frank, o pai do bebê, ficou radiante com a notícia. Realmente será um plot interessante a se desenvolver. No final, gostei da tirada da Peck com Chris e Dov. Chega da moça se rebaixar pros dois. E de um episódio pro outro comecei a torcer muito para que Gail e Luke sejam um casal. Não sei se terão química, mas acho que não custa tentar. No meio de tanta confusão, fomos apresentados a um novo rookie: Peter Sun. Não sei dizer se gosto ou não do moço. Por enquanto parece meio bobo, do tipo que só sabe seguir ordens e é “certinho demais”. Espero que ele tenha algo a nos oferecer na próxima temporada. A maneira como resolveram o caso e chegaram ao local onde Sam era mantido por Brennan foi um caso policial satisfatório, nada de tão especial, mas construído de maneira convincente. A conversa entre Andy e Peter enquanto aguardavam a invasão foi ótima, mostrou o quanto a rookie amadureceu como policial. A narração deu o tom de suspense que o momento exigia.

Ninguém pode negar que Brennan saber técnicas horripilantes de tortura, arrepie toda com o ritual dele com Sam. Apesar de imaginar que não teriam coragem de matar um dos protagonistas, me preocupei bastante com o estado físico que encontrariam o moço depois de apanhar tanto. Pelo menos não foi sem luta. Muito corajoso (ou suicida) da parte do Sam jogar todas aquelas “verdades” na cara do Brennan. Quando o Sam foi resgatado e passou pela Andy sem um sorriso de alívio ou abraço, ao som de Newton Faulkner, “Teardrop”,  eu já tinha preparado meus xingos, o moço tinha caído drasticamente nos meus conceitos como cavalheiro. Ainda bem que não durou muito, adorei a conversa dele com Donovan, exaltando as qualidades da McNally como policial. Os dois estão juntos e ao que parece bem felizes. Não sei por quanto tempo irá durar, então pretendo aproveitar cada segundo feliz. Só tremi no momento em pensei que Frank ia demitir os dois. Ainda bem que foi apenas uma suspensão e não quero nem pensar na possibilidade de um deles ou os dois estarem mentindo.

Por fim, o último momento “Queens é cultura” dessa temporada, patrocinado pelas Diabolicamente Majestosas lindonas da Queens of the Lab:

biker = ciclista; membro de uma gangue de motocicleta (Informal)

Pho: tipo de sopa vietnamita, normalmente servida com frango ou carne.

O incrível Kreskin: mentalista que se tornou muito popular na TV Americana na década de 70.

E você, o que achou dessa temporada? Ansiosos pra próxima? Acho que curti ainda mais a série quando comecei a ver os episódios mais de uma vez, antes de escrever. Alguns detalhes que às vezes passam despercebidos fazem muito sentido quando começamos a reparar melhor! Obrigada a todos que acompanharam minhas reviews, voltaremos com Rookie Blue na summer season de 2012! =)


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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