Se ainda havia dúvidas de que The Mentalist voltaria ao ritmo das duas primeiras temporadas, essas não mais me assombram depois de Little Red Book. Simon Baker, seu lindo, você continua impecável! Patrick Jane está mais astuto e sarcástico do que nunca, as caras e bocas do personagem me fizeram rir muito essa semana. Nos EUA, a série continua atraindo o público mais velho, marcando [2.6/7] no [Rating/Share: Adults 18-49] e 12.92 milhões de views, uma boa marca para o horário.

Desde o 3×01, sabíamos que Gale Bertran, não havia gostado nadinha de ter sido considerado suspeito de ser cúmplice de Red John. Eu já estava brava quando ele suspendeu todo mundo. Agora: ameaçar demitir a Lisbon? Remanejar os outros integrantes da equipe para tarefas “menos valorizadas”? Lógico que sabíamos que Jane não ia deixar isso acontecer, não por muito tempo. Mas nem por isso o diretor da CBI ganha minha simpatia.

O destaque do episódio não foi o homicídio da semana. A dona da academia foi minha principal suspeita logo de cara, o crime parecia ser mesmo passional. Então não tive suspeitas quando concluíram que havia sido ela. O grande plano de Jane para ter de volta a equipe de Lisbon trabalhando junta oficialmente roubou a cena desde o começo. Jane sondando a Lisbon para descobrir os pontos fracos do novo “chefe” foi engraçado. Haffner é um agente especialista em vigilância. O que ele faria com Jane? Colocaria uma escuta nele? Não, pior. Tentou usar Cho como “espião”.

– O que acha de Jane?

– O que quer dizer?

– Confia nele?

– Depende.

– Acha que ele é mais esperto que você?

– Sim.

– Acha que é mais esperto que eu?

– Sim.

– Deve estar certo.

Sim, Haffner, ele está certo. O melhor não é nem o que o Cho fala, mas como ele fala, com toda aquela pose de pessoa aparentemente fria, sem sentimentos. Quanta “inocência” da parte do Haffner achar que ia dar certo, né? Alguém, por algum minuto sequer, acreditou que o agente trairia sua equipe? Acredito que ninguém. Falando em Cho, adorei ver o policial de volta aos interrogatórios, além de divertidas as armações de Jane descobrindo os pontos fracos do integrantes da nova equipe e seu truque de hipnose. Um pouco forçado? Talvez sim. Mas prefiro relevar e curtir.

Van Pelt ainda está vivendo seu “luto”. Além da terapia, acho que o que a moça precisa é mesmo de tempo pra cicatrizar suas feridas. Mas não pensem que a ruiva perdeu seus bons instintos policiais. Haffner poderia ter economizado toda a humilhação se tivesse ouvido a sugestão da ruiva sobre as ligações para aquele que depois descobrimos ser um agiota que emprestou dinheiro para a vítima abrir o próprio negócio. Risgby ainda está um pouco “apagado” na temporada. O máximo que ele fez foi tentar dar apoio à ex-namorada.

Quem diria que La Roche um dia iria ajudar Jane e Lisbon, depois de tudo que aconteceu? Achei fofo o abraço de despedida e não descarto a possibilidade do personagem voltar um dia. Simplesmente delirei com Bertran admitindo que precisava de Jane e devolvendo à Lisbon sua equipe. A cena mais engraçada e cute foi mesmo Jane-pessoa-super-convencida pedindo pra Lisbon agradecê-lo por tudo que fez, como se não fossem as armações dele que colocaram ela nessa situação.

Duvido que a morte de Sally tenha sido por suicídio. As discussões sobre Timothy ser ou não Red John se encerraram no final do episódio, pra minha felicidade total. Embora a morte de RJ possa abrir um leque enorme de possibilidades, espero algo mais elaborado para o verdadeiro embate cara-a-cara entre  de Jane e seu inimigo número um. A audiência continua boa, assim como o roteiro, ou seja, Heller ainda tem muita lenha pra queimar. E pra quê a pressa se Simon já tem contrato assinado até a sexta temporada? Quer saber as cenas do próximo episódio?

 

 
Pretty Red Balloon  terá a anunciada participação especial de Kelli Williams, que esteve recentemente em Lie to Me. Kelli interpretará uma personagem chamada Beth Flint. A atriz será uma mulher que contratou Jane durante os tempos em que ele fingia ser vidente. “Ela ainda acredita que ele tem poderes psíquicos”, diz o criador e produtor executivo Bruno Heller. “Quando o seu filho de 9 anos, Connor, é sequestrado, ela implora para Jane usar suas habilidades para encontrar Connor, colocando Jane em uma posição dolorosa.” 

E você, está satisfeito com os rumos da nova temporada? Deixe seu comentário.