A equipe mais charmosa da CBI investiga um homicídio cometido na Ilha San Felix. Só o anúncio de um episódio assim de The Mentalist já me agradou bastante, só achei que poderia ter durado uma hora, sem qualquer enrolação. Quando assustei, ops, Jane anunciou culpado e pronto, já tinha terminado. A temporada continua ótima, sem merecer reparos. Outro episódio sem Red John e que manteve o suspense e elementos de evolução dos personagens, dessa vez com destaque para Van Pelt. Demorou um pouquinho, mas voltaram a focar no quanto a vida pessoal está afetando as decisões profissionais da ruiva. Lembram das cinco fases do luto? Choque, negação, raiva, depressão e aceitação?
Tudo indica que Van Pelt está na terceira fase. E cá entre nós, nem Lisbon pode culpá-la. O homem que ela pensou que amava e estava pronta pra casar na verdade trabalhava pro Red John e tentou matar ela e seus amigos. É de estranhar que a ruiva tenha problemas pra lidar com a raiva? Olha, penso até que ela está lidando com tudo isso muito bem, ainda mais depois que descobre o namoro de Rigsby. Chegou a ser fofo ela desejar boa sorte a ele. Quero Van Pelt e Rigsby como um casal novamente, mas não me importo de esperar mais um pouco por esse suposto episódio. Por hora, acho que tal defensora pública é uma personagem interesse. Durona, a moça se daria bem no elenco de The Good Wife! A cara da Lisbon quando descobriu o encontro entre ela e Rigsby foi a melhor de todo o episódio! Eu ri litros.
A maneira como Cho disse à Van Pelt que Rigsby estava namorando também foi hilária. Cho parece um robô, com seu ar “frio e calculista”, mas quem acompanha o personagem, sabe das suas habilidades de “percepção”, além da sinceridade e lealdade com os amigos. Há teorias de conspiração que apontam ele como RJ, mas se isso acontecer, pelo menos pra mim, vai ser uma decepção horrorosa. Apesar de gostar muito da história de John Red, não acho ruim que ela fique alguns episódios em segundo plano. Por enquanto, estou satisfeita em curtir Jane e o resto da equipe correndo atrás dos bandidos. Voltando ao caso da semana, a “aula” de geografia do Patrick foi algo que curti bastante, adoro esses detalhes inteligentes de The Mentalist.
Descartei o fazendeiro na hora que Jane classificou o homem como um romântico. O assassino também tinha estuprado a vítima e em momento algum achei que seria o perfil de alguém que fugiu pra uma ilha por causa da perda de um grande amor. Gardiner, o cara das borboletas, tinha algo de estranho desde o começo, mas novamente, não vi traços de estuprador. Restavam o dono dos barcos e o cowboy. Wade Willians pra mim vai ter cara de quem aprontou algo desde que o vi em Prision Break, não importa quem o personagem seja. E olhem que eu chorei pela morte dele. Mas dessa vez ele não fez nada. O cowboy nunca me inspirou confiança e olhando atentamente, era mesmo quem tinha mais perfil pra estuprador-assassino.
Quando prenderam o Gardiner pela morte do pai da vítima, fiquei mesmo achando estranho que ele tivesse cometido os dois crimes. Mas o roteiro se encaixou de forma coerente e a equipe saiu da ilha após duas prisões. Por fim, gostei muito das conversas de Jane com a senhora moradora da comunidade. A cena dele jogando a flor na água pela sua família foi lindo e ao mesmo tempo muito triste. A audiência de The Mentalist continua firme e na frente de Private Practice, mantendo os índices da semana passada com [2.5/7] no rating, além de 12.54 milhões de views. Mais uma vez, se você não gosta de ***** SPOILERS *****, pode pular direto para os comentários. Caso contrário, confira o promo e sinopse do episódio 4×06, Where in the World is Carmine O’Brien:
Sinopse: Enquanto tentam solucionar o assassinato de um chefe de polícia numa cidade turística, Teresa Lisbon encontra o irmão Tommy Lisbon (Henry Thomas), que agora é caçador de recompensas.
