Coitado do Alo? Coitado nada! Coitada mesmo é a vaca que explodiu. Fiquei com dó dela.
Alo é o loser da geração. Atrapalhado, feio (ou pelo menos fora dos padrões de beleza convencionais), um fracasso com as garotas e péssimo aluno. Mini até um tempo atrás era virgem porque era insegura. Já Alo é virgem por falta de opção. Não lhe surgem pretendentes, por isso resta-lhe então ligar o computador, colocar um vídeo pornô e colocar as mãos à obra. Literalmente.
Sua mãe é o homem da casa. Ela é quem manda em tudo. Seu pai é mais tranqüilo e um tanto passivo. Ele não concorda com as burradas do filho, mas também não costuma recriminá-lo. Pelo menos não da mesma forma que a esposa. Essa, por outro lado, é rígida até dizer chega. O tempo todo insatisfeita com o filho. Não sei como Alo não é traumatizado. O mais absurdo do episódio foi o momento em que ela tirou o filho da escola. Faz sentido para vocês? É uma das raras vezes que vejo uma mãe fazer isso. Para ela, Alo é mais útil (ou menos inútil) ajudando na fazenda e longe dos colegas.
Por falar em fazenda, ser filho de agricultor não é fácil. Pelo menos não para Alo. Imagine só ganhar uma pá de presente de aniversário! Que presente de grego esse. Não vejo nada de errado em ajudar os pais. Inclusive, acredito que seja uma obrigação nossa auxiliar. Porém, há diferenças entre ajudar seus pais e trabalhar para eles. No caso de Alo, beirava a exploração.
Apesar da mãe complicada e do pai omisso, Alo se dedica a fazer as coisas certas. Não que fumar um baseado escondido dentro do celeiro seja uma atitude correta, mas no geral, Alo parece querer ajudar e não decepcionar os pais. O problema é que tudo dá errado. Suas notas na escola não eram boas, o trator quebra logo em suas mãos (nem era culpa dele!), o baseado cai de sua mão logo ao lado do botijão… É muita má sorte também. Coitada da Mimosa. Eu tenho um fraco por animais que morrem na TV. Eu me solidarizo muito mais com eles do que com pessoas e a Mimosa não merecia o fim que teve.
Além de Alo, também tivemos outros plots interessantes. O mais legal foi a interação Mini x Alo. Será que vai rolar algo entre eles? Seria muito, muito, muito estranho e interessante. Ainda é cedo para saber, mas ficou uma coisinha no ar que indica um romance entre os dois. Confesso que a Mini é a minha favorita (sei que muitos não gostam dela), apesar de ela ser uma bitch. Agora que ela está sozinha, andando pelos cantos sem namorado e amigos, talvez Alo possa ser um bom parceiro. E por falar em amigos, somente eu acho que esse grupinho mais que unido da geração é forçado? Nos primeiros episódios, Mini detestava Franky, Rich e Alo. Hoje em dia, não se desgrudam mais. Considero a mistura interessante, mas me parece que ficaram amiguinhos rápido demais.
Franky também ganhou um pouco mais de espaço. Desde o primeiro episódio senti que a personagem estava perdida, aparecendo aqui e ali apenas para dar conselhos. Por enquanto não sabemos qual é a dela. É lésbica? Não é? É bissexual? De fato, ela sente uma atração por Matty, eliminando a primeira opção. Ou seria apenas curiosidade? Do outro lado do Bristol, Grace, que será a próxima personagem foco, transou com Rich. Este é outro que está um pouco apagado. O garoto, que era virgem, ficou todo contente com a primeira vez. Todas as gerações têm um casal fofo. Grace e Rich ocupam o posto desta vez.
Faltam apenas dois episódios para terminar a temporada. Passou rápido, não foi? Matty não terá um episódio só dele, uma pena. Ele é bem mais interessante que o Nick. Quem sabe na próxima temporada.
