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Maiores decepções de 2011

Por: em 27 de dezembro de 2011

Maiores decepções de 2011

Por: em

Começamos a última semana do ano com as melhores estreias de 2011. Hoje o assunto é outro, já que a equipe do Apaixonados por Séries selecionou as grandes decepções que surgiram ou retornaram na telinha de Janeiro a Dezembro.

O principal fator para uma série estar aqui é o hype. Seja universal ou individual, as séries que nos decepcionaram prometiam o contrário, ou pelo menos parecia que assim seria feito. Séries excelentes apresentando temporadas sofríveis, ou outras já na corda bamba que chegaram ao fundo de seu poço. Criar hype é – às vezes – intencional, e só aumenta a decepção quando aquela estreia promissora não corresponde as expectativas.

As regras seguem as mesmas: cada um dos colaboradores do site votou em um número específico de séries em cada categoria e juntamos as mais votadas + um reality show. Como nossos votos são especificamente pessoais, algumas séries que vocês viram no post das melhores estreias, também se encontram aqui, pois dividiram os colaboradores.

A lista abaixo está em ordem alfabética pelo nome do colaborador. Os textos podem conter spoilers para quem não assistiu as produções.

90210 (por Alexandre Borges)

Ah, a faculdade… O pior pesadelo das séries teens. Algumas conseguem passar bem por tal fase, outras escolhem ignorá-la, ao passo que outras caem vertiginosamente em qualidade…90210, infelizmente, se encaixa na última categoria. Infelizmente mesmo, porque a série saía de sua melhor temporada, sem estar mais a sombra de ninguém e caminhando com as próprias pernas. Era o tempo de inovar. Mas o que é a 4ª temporada trouxe foi um retorno àquela série fraca que eu vi na 1ª temporada. Culpar apenas a faculdade é injusto. Há que se levar em conta também a saída de Rebecca Sinclair, que foi a showrunner oficial dos 3 primeiros anos do novo Barrados. Com novos showrunners e uma nova fase, 90210 tinha tudo pra continuar bem, mas o que acabou sendo mostrado em tela foi uma regressão gigantesca. A trama parece perdida e andando em círculos, boa parte dos personagens acabaram descaracterizados ou jogados em tramas inúteis, a futilidade e as saídas fáceis de roteiro voltaram a reinar. A coisa melhorou um pouco nos últimos episódios, mas ainda falta chão pra que a série volte a ser tão interessante quanto foi ano passado.

Falling Skies (por Alexandre Borges)

Mesmo meses antes da estreia, Falling Skies era uma das maiores apostas para a midseason de 2011. A nova produção de Spielberg proclamava renegar o didatismo que as séries de alien vinham apresentando e apresentar uma história de sobrevivência posterior a uma invasão, em um clima pós-apocalíptico. Ousado. Pena que ficou só na ideia mesmo. O que se viu em tela foi uma série fraca, que não conseguiu contar direito a trama a que se propunha, demorou muito para encontrar o tom (os primeiros episódios, por exemplo, traziam uma mudança brusca no ritmo… Uma hora era modorrento que só ele e na outra quase esquizofrênico de tão rápido). E com personagens sem um pingo de carisma, que sequer conseguiram criar empatia. Os aliens acabaram sendo criaturas bizarras que mais pareciam robôs do que qualquer outra coisa e não metiam medo em ninguém e o roteiro raso e vazio impedia que qualquer plot se desenvolvesse de maneira satisfatória. Uma pena. Seria muito bom ter tido um sci-fi de qualidade pra assistir na midseason enquanto Fringe e Doctor Who estavam de férias.

The Secret Circle (por Andrezza)

Criar e cultivar muitas expectativas para a estreia de uma série é algo, no mínimo, perigoso. Se a gente começa esperando muito dela, qualquer coisa a menos que isso causará um impacto devastador. Quando anunciaram The Secret Circle, empolguei imediatamente e fui procurar tudo que havia disponível sobre a série mais promissora da minha fall season: sinopse, elenco, textos dos livros, produtores envolvidos. Bruxas + feitiços + adolescentes + Andrew Miller & Kevin Williamson + CW. Podia dar errado? Infelizmente deu. E antes que digam que minhas observações vêm de uma comparação desleal com The Vampire Diaries, digo que The Secret Circle vem naufragando por desméritos próprios, especialmente pelo roteiro fraco. A trama é boba e incoerente, com feitiços de pronúncia sem graça (pra não usar um adjetivo pior). Britt ainda não encontrou o tom certo pra sua Cassie, embora não seja o maior problema. Algumas cenas com o Jake foram boas, o que me dá esperanças do crescimento da atriz. Diana é razoável, mas tá no lugar errado: como disse a Lara, a menina grita pra ser a vilã. Faye é interessante e ao mesmo tempo inconstante. O pior personagem é sem dúvidas o Adam, esse não consegue me convencer de que é um homem apaixonado: nem por Diana e muito menos por Cassie. O casal mais interessante, Melissa e Nick, foi desfeito (não acredito que mataram justo o Nick!). Além disso, a trilha sonora é fraca e raramente uma música me empolga. Apesar das decepções, não desisti da série e desejo sinceramente que ela tenha novos rumos na segunda metade da temporada. Caso contrário, nem lamentarei um eventual cancelamento.

American Horror Story (por Bianca)

Para definir as decepções deste ano, decidi não falar sobre Cougar Town (seria a terceira vez seguida que a coloco como a pior do ano, mas não consigo largar uma série no meio, ainda mais quando tem uma atriz que eu gosto – no caso, a Courteney Cox) e tirei Glee da reta porque não espero muita coisa da série desde a primeira temporada. Mas, este ano, fiz uma maratona de Nip/Tuck e sabia muito bem que Ryan Murphy e Brad Falchuk (também responsáveis por Glee) tinham muito potencial para escrever e produzir uma ótima história de terror/suspense. Infelizmente, as minhas expectativas não se confirmaram com American Horror Story, que falha em pontos estratégicos para criar uma história de suspense, pois não há a expectativa do que pode acontecer, tudo acontece de uma forma um pouco frenética demais para o clima da série; os atores muitas vezes atuam de forma exagerada (isso porque eu não sou uma grande crítica de atuação, quando eu paro de prestar atenção na história para focar nas expressões esquisita dos atores, ou seja, eles me lembram que eu estou apenas assistindo a uma série e não tem o fundamental processo de imersão, a coisa complica); e os clichês de filmes/séries do gênero são mal utilizados. Para falar a verdade, a única parte em que eu realmente senti um pouco de apreensão foi nos primeiros cinco minutos do piloto, quando a casa é apresentada a nós. Mas, sendo justa, AHS dá uma melhorada nos episódios seguintes, com um desenvolvimento mais profundo da casa e dos personagens. A minha decepção vem do julgamento do ótimo trabalho que a dupla de produtores fez nas primeiras três temporadas de Nip/Tuck, eu sei que eles podem fazer muito melhor. Quem gosta de AHS não precisa me xingar, eu tenho consciência de que esperava muito e recebi pouco. Falando de premiações, a série recebeu duas indicações ao Golden Globe Awards, de Melhor Drama e Melhor Atriz Coadjuvante para Jessica Lange.

Mr. Sunshine (por Bruna Antunes)

Cada série nova protagonizada por um dos atores de Friends mobiliza uma multidão de fãs querendo matar a saudade. Com Mr. Sunshine não foi diferente. Matthew Perry fazia o papel de Ben Donovan, um gerente de operações numa arena de San Diego. Por Donovan ser um homem egoísta, cheio de rancores e ironias, em alguns momentos até relembrava as fases mais reclamonas do saudoso Chandler. Mas isso não foi o bastante para a série se manter na grade da ABC. Faltava humor espontâneo e sobravam personagens caricaturaisque depois de muitas atitudes equivocadas, ainda forçavam uma moral da história. Todos esperávamos mais de Matthew Perry, ainda mais por ele ser produtor e protagonista dessa série.

Glee (por Caio Mello)

Sempre defendi Glee. Não, deixa eu explicar melhor: nunca achei que a série fosse boa, falando em um sentido mais crítico. Excluindo raros episódios, ela não apresenta bons roteiros e sinceramente, indicá-la para premiações de melhor comédia…é risível. “Mas por que você defende, então”? Porque gosto dos assuntos que a série trata. Glee sabe cutucar o senso comum quando foca nisso, com seus arcos de homossexualidade; deficiências físicas e mentais; enfim, qualquer coisa que saia do padrão que a sociedade dita ser o correto. Por esse motivo, fui capaz de ignorar os defeitos da série, mas a situação está tão feia, que não dá mais para ser o pior dos cegos. Os personagens mudam para o bem do roteiro, assim como se nada tivesse acontecido. Como se o que eles mostraram em episódios e arcos anteriores fosse totalmente inútil. Vejam Quinn, ela anda para lá e para cá, às vezes boazinha, outras querendo estragar tudo. Não definem a personalidade da personagem nunca. Ela xinga Rachel, dá um tapa…no episódio seguinte, está cantando toda feliz com a mesma!! Sue Sylvester amou tanto o que o glee club fez no velório da sua irmã, que jurou deixá-los em paz, em uma atuação incrível de Jane Lynch. Mas ela precisa continuar na série, então na temporada atual nada do que ela falou valeu a pena e voltou a detonar as artes educacionais, por pura NECESSIDADE do roteiro preguiçoso. O pior de tudo é que vem um episódio natalino e ela volta a ser boa, DO NADA, achando válido tudo o que o coral é capaz de fazer pelas pessoas. Sério? Essas mudanças constantes nas vontades dos personagens não fazem jus ao que foi mostrado nas histórias, o que acaba transformando Glee uma bagunça, onde o roteiro reflete a preguiça de roteiristas que não se importam em deixá-la coesa.

Person of Interest (por Gabriela Carvalho)

Com um time de peso por trás da série, com nomes como JJ Abrams e Jonathan Nolan, e o ator ganhador do Emmy Michael Emerson, Person of Interest era uma das grandes apostas para a fall season. A premissa do show também se mostrava interessante: um ex-agente da CIA dado como morto é recrutado pelo misterioso Finch (Michael Emerson) para combater a violência em Nova Iorque, através de uma máquina capaz de encontrar pessoas que serão vítimas de um crime ou responsável por um. Mesmo a combinação destes dois elementos, atores e produtores competentes e uma premissa tentadora, não puderam salvar a decepção de parte do público com a série: o enredo arrastado, lento e, muitas vezes, previsível faz com que os minutos em frente à televisão sejam entediantes. Inclusive a atuação de dois atores consagrados como Emerson e Jim Caviezel deixam a desejar. Assim, contrariando o belíssimo material promocional divulgado, Person of Interest não empolgou crítica e público e, in my opinion, deve ser considerado uma das principais decepções de 2011.

Terra Nova (por Isabela Avalone)

Terra Nova foi uma das séries mais aguardadas do ano, e talvez esse seja o motivo da decepção de vários fãs. Com o episódio piloto orçado em cerca de $20 milhões, a série prometia uma mistura de passado e futuro, dinossauros e muitos efeitos especiais. E claro que o nome de Spielberg como produtor executivo da série serviu para aumentar a ansiedade dos fãs. O problema é que a série não é ruim, mas por outro lado está longe de ser tudo o que imaginávamos. Antes que os fãs da série se revoltem, vale frisar que esse post não é sobre as piores séries, e sim sobre as decepções, logo Terra Nova se encaixa perfeitamente. Outro ponto contra é que a trama poderia se passar em qualquer outra série, em qualquer tempo, já que como a própria Fox anunciou, é uma série sobre pessoas. A maior parte dos fãs esperava uma série de sci-fi com muita ação e focada nos efeitos especiais e não se comove com os dramas enfrentados pelos Shannon, a família central da série. A história se passa num futuro destruído e sem esperanças, onde a solução para a humanidade está em voltar ao passado, mais precisamente, para a época dos dinossauros. A família Shannon aceita o desafio mas descobre que nem todos têm o mesmo objetivo. A série teve dificuldades desde a produção, inclusive problemas nos bastidores. Os efeitos especiais deixam um pouco a desejar, principalmente em relação aos dinossauros, Os números da série também não são muito animadores, com 7,18 milhões de espectadores e 2.2 na demo, na season finale. A Fox ainda não decidiu se vai produzir uma 2ª temporada, e de acordo com Ausiello, a probabilidade é de 50%.

New Girl (por Jessica)

Como uma sitcom com Zooey Deschanel está na lista de maiores decepções de 2011? A explicação é bem simples: é difícil segurar uma série só com uma boa atriz e que ainda por cima não tem todo seu potencial explorado. A série tem elenco e personagens bons para proporcionar situações bem mais divertidas do que vem mostrando. Winston ainda não conseguiu cair nas graças do público, enquanto Cece aparece em poucas cenas. Com muitos altos e baixos e várias cenas de muita vergonha alheia, Jess poderia sim aproveitar do clichê menina bonita e bem atrapalhada e fazer algo diferente. Com muitos episódios mornos e os bons se sustentando em feriados (Natal e Thanksgiving) o que demonstra falta de boas histórias. Apesar de todos os problemas a série tem público fiel e Zooey foi indicada ao Globo de Ouro como melhor atriz. A esperança é que os roteiristas aproveitem tudo isso e criem piadas e situações melhores para que a série realmente deslanche e não se sustente apenas em sua protagonista.

Damages (por João Miguel)

A notícia de que Damages ganharia uma quarta temporada pelas mãos da Audience Network, rede da DirecTv que já havia salvado Friday Night Lights, foi música para os ouvidos da pequena base de fãs que cultua o drama, reconhecido como o supra-sumo dos jurídicos da última década por sua estrutura viciante e sua qualidade de direção, edição e interpretações. Mas muitos deles desejaram que a série tivesse terminado no impecável The Next One’s…, que encerrou a terceira temporada. O quarto ano da série não parecia ter o mesmo gás das temporadas anteriores e, na opinião de muitos, não fez jus aos anteriores. Opinião essa que eu compartilho. Neste ano, Damages não me satisfez enquanto telespectador em nenhum sentido: não amarrou pontas deixadas pela temporada anterior (ou o fez de maneira falha, como no caso da fuga de Michael), não construiu aquela panela de pressão política instável e imprevisível (e a escassez de flashforwards contribuiu para essa sensação) que vimos nos anos anteriores (eu não queria nem ir dormir esperando a season finale da terceira temporada no ano passado) e, o pior de tudo, tivemos momentos que traíram a sobriedade e a coerência que a série sempre preservou (Patty Hewes, por exemplo, esteve por diversas vezes muito próxima de agir out of character, assemelhando-se mais a vilãs de animações infantis), além do abuso descarado de técnicas que acabaram deixando de impressionar (jogos de câmera, mescla de cenas diferentes para causar uma impressão errônea no telespectador, etc.). É como se a equipe tivesse sido pega de surpresa pela renovação e tivesse perdido aquela segurança no storytelling que sustentou a série durante três temporadas. Teve muita coisa para se elogiar nesta quarta temporada de Damages, mas minhas expectativas em relação a ela estavam altas demais. A não ser que o que eu visse estivesse no mesmo nível do ano passado, seria impossível que eu não me frustrasse. Ainda tenho esperanças que a série apresente uma quinta temporada matadora, despedindo-se da TV com o mesmo glamourde sua estreia, mas este ano, é inegável que seu desempenho tenha sido decepcionante.

Ringer (por Lara Lima)

O marketing da série nunca foi o problema, nem mesmo os comentários de comparações com a novela A Usurpadora, aliás, muito pelo contrário. Pra mim, o grande problema de Ringer é que Gossip Girl consegue ser melhor do que ela, para vocês verem o nível da coisa! Não tenho absolutamente nada contra o novelesco, mas antes ela fosse novelesca tal como a novela mexicana; antes Bridget fosse melodramática como a Paulina era, porém, a série é confusa, preguiçosa em criar arcos decentes, efeitos especiais medíocres e episódios super mal editados até para o padrão CW. Nenhuma outra série do canal é tão ruim e tão mal produzida quanto esta. E sim, eu esperava que ela fosse ruim, mas não nesse nível. Depois de anos, Sarah Michele Gellar retorna e decepciona os fãs. Sua interpretação é razoável, mas o fato de Bridget não ser cativante e Siobhan (que raios de nome é esse, produção?) não ser nem um pouco intimidante – prejudica. E telespectador vê coisas bizarras, como sangue saindo do baú depois que o cara estava morto havia 24 horas, por exemplo. Minha avó é mais esperta que o agente do FBI; a interpretação do Kristoffer Polaha dá muita vergonha alheia (ao longo da temporada vê-se que seu personagem perde a utilidade na trama) e nem vou falar do lápis de olho do Nestor Carbonell. Eu fico me perguntando se para ganhar renovação neste canal tem que ser ruim, porque Nikita tá arrebentando e correndo risco de cancelamento. Vocês estão procurando uma série sobre irmãs gêmeas que trocam de identidade? Assistam The Lying Game.

Off the Map (por Leandro Lemella)

Talvez os grandes culpados dessa história sejam nós e nossas grandes expectativas. Mas quem manda a ABC envolver o nome de Shonda Rhimes em uma de suas produções? A trama com certeza era batida. Um drama médico no meio das selvas com casos mais que impossíveis. Mas se Shonda estivesse realmente envolvida nisso, talvez o show tivesse alguma chance de dar certo. Mas não. Foi uma série de clichês, tramas improváveis e um elenco que tinha uma química muito fraca. E talvez esteja ai uma das coisas que mais me incomoda: protagonistas que não conquistam. O casal principal era extremamente fraco e não passava aquela química necessária para nos envolver com a trama central. A grande cartada da série era o seu visual absurdamente lindo que enchia os olhos de qualquer telespectador. Fora isso, mais do mesmo. Dramas pessoais batidos, métodos de cura absurdos (preciso lembrar dos bacons?) e casos amorosos entediantes. Sim, pode ser que estivéssemos esperando a turbulência dos corredores do Seattle Grace Hospital ou até a tranqüilidade dos consultórios da Oceanside Wellness Center, mas estávamos prontos para embarcar em uma aventura um pouco fora do convencional. Pena que não avisaram os roteiristas dessa nossa expectativa, resultando naquele lamentável fracasso. Juro que tentei, por muitas vezes me forcei a assistir ao episódio e dar mais uma chance, mas não deu. E fica mais uma vez a lição. Grandes nomes envolvidos, grandes expectativa do público. Está na hora das emissoras aprenderem a supri-las e pensar melhor nas suas estratégias de marketing. Cancelamento mais que merecido.

True Blood (por Mayara)

Uma das séries mais assistidas da midseason nos Estados Unidos e no Brasil, teve sua quarta temporada transmitida em 2011, e True Blood deixou a desejar, decepcionando muitos fãs. Mesmo com a participação de bons atores durante os doze episódios, como Fiona Shaw, que interpretou brilhantemente a bruxa Marnie, em outros pontos, que eram sempre motivos de sucesso, o mesmo não pode ser dito. A começar pela própria história. Quem esperava um real desenrolar da história das fadas, continuou esperando. Assim como as panteras, que tiveram um fim muito sem graça. Personagens também desapontaram, Xerife Andy foi com certeza um dos personagens mais chatos do ano! Apesar de o cargo ter sido disputado com Debbie! Tara poderia ter passado despercebida de tão insignificante que foi sua presença! Todos aprenderem as bruxarias em latim em segundos, e Bill e Eric aceitando o suicídio por Sookie foram cenas absurdas. Fora que por mais que as cenas entre Eric desmemoriado e Sookie fossem esperadas por fãs a tempos, senti muita falta do sarcasmo de vilão durante a temporada! O que eu realmente acredito é que esperamos muito de True Blood, pois sabemos o que a série pode render… e a quinta temporada está confirmada e ganchos foram deixados, é esperar para ver se a série volta a não somente agradar, mas também surpreender como fez anteriormente!

Charlie’s Angels (por Tobias)

Quando a ABC anunciou o remake da série homônima dos anos ’70, muitos entraram em polvorosa, enquanto outros ficaram apreensivos. Com o sucesso da produção original e dos filmes da franquia, a aceitação da série parecia certa. Não foi. Com atuações sofríveis, tramas desconexas e exageros gritantes, a série foi uma decepção desde o episódio piloto. Nem o público nem a crítica corresponderam, e a emissora viu a audiência despencar a índices inaceitáveis, cancelando a mesma com quatro episódios exibidos e apresentando os três posteriores que já estavam finalizados para tentar minimizar o prejuízo. Nem a presença de Minka Kelly conseguiu atrair alguma visibilidade para a trama. Mesmo que eu tentasse muito, não conseguiria encontrar algo que se sobressaísse na trama. Nada, absolutamente nada conseguiu ser um ponto positivo, nem de longe conseguiram fazer jus à obra na qual se inspiraram, decepcionante define, e muito bem, Charlie’s Angels. É, parece que as Panteras já não são mais tão atrativas.

The X-Factor (por Mayara)

Ao contrário do menos badalado The Voice, o The X-Factor veio realmente para tentar desbancar o absoluto American Idol! Simon Cowell falou e muito antes do programa começar, e disse que este seria o mais novo sucesso da TV americana! O que aconteceu foram decepções atrás de decepções! A começar pela audiência, que apesar de garantir a liderança nas noites para a Fox, foram bem aquém do esperado e bem menores das registradas por Idol. As etapas, que já começaram confusas devido à troca de Cheryl Cole por Nicole Scherzinger, foram passando e culminaram em finalistas que com certeza foram bastante contestados. Tais participantes foram divididos em grupos, cada um com um mentor, o que viria a causar outros problemas mais tarde. Primeiramente, Paula Abdul ficou rapidamente sem seus pupilos, já que ao que tudo indica os americanos não aceitaram muito bem a idéia de grupo em reality de música. Após a eliminação dos grupos, teve início a tragédia maior: os jurados/mentores começam a travar uma disputa para poder se sagrarem campeões do programa, principalmente o arrogante LA Reed, e com isso esquecem que no palco estão presentes cantores em potencial, que precisavam serem julgados pelo que eles apresentavam, e a briga que deveria ocorrer no palco, passoa para as cadeiras dos jurados. Eles passam a eliminar não o pior participante, mas aquele que no futuro iria ameaçar mais os seus protegidos! Nicole se consagra a pior jurada que já existiu em todos os realities shows que já foram transmitidos! Sem falar ainda, na falta de carisma do apresentador Steve Jones. Não julgo uma competição ruim pelo seu vencedor, terão aqueles que amam Melanie Amaro e aqueles que acreditam que ela não deveria ter vencido. Porém os erros cometidos durante o programa, o caminho percorrido para se chegar a final é que foram ruins, e com a segunda temporada garantida, muitas mudanças terão que ser feitas, a começar pelos próprios jurados, que fora Cowell, ainda não assinaram a renovação.

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E então, concorda com as nossas decepções? Não esqueça de voltar dia 29 para conhecer os melhores retornos do ano segundo nossa equipe.


Caio Mello

São Bento do Sul – SC

Série Favorita: Lost

Não assiste de jeito nenhum: Séries policiais

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